Aventura Max Fercondini viaja pela América do Sul a bordo de trailer para programa de viagem "América do Sul sobre rodas", novo quadro do "Como será?", vai ao ar a partir deste sábado

Por: Breno Pessoa

Publicado em: 27/08/2016 17:32 Atualizado em: 27/08/2016 14:11

Max Fercondini e Amanda Ritcher vão mostrar as belezas da América do Sul em programa matinal. Foto: Globo/Divulgacao
Max Fercondini e Amanda Ritcher vão mostrar as belezas da América do Sul em programa matinal. Foto: Globo/Divulgacao


Max Fercondini é um daqueles exemplos de quem conseguiu aliar trabalho e sonhos. Ator desde a adolescência e, nos últimos anos, exercendo cada vez mais a função de apresentador televisivo, ele tenta incluir o desejo de viajar dentro da sua carreira profissional. E com sucesso. Neste sábado, ele estreia o América do Sul sobre rodas, novo quadro do Como será?, programa matinal dos sábados na Globo, exibido das 7h às 9h. 

É uma espécie de sequência do quadro anterior idealizado por ele, Sobre as asas, em que viajou pelo país exercendo outra paixão: pilotar aviões. Como o nome da nova atração sinaliza, a série mostra uma empreitada motorizada pelo continente. Quem o acompanha no projeto é a namorada, a também atriz Amanda Ritcher, que divide a vida com ele há oito anos. 

Durante seis meses, o casal viajou a bordo de um motorhome, a partir do Chuí (RS), passando pela Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia. Os dois cuidaram praticamente sozinhos da produção. 

ENTREVISTA // MAX FERCONDINI

Como foi a transição entre o trabalho de ator e o de apresentador e produtor?
Foi um processo bastante natural. Quando eu comecei a apresentar o Globo ecologia (de 2009 a 2014), eu já estava envolvido em projetos da Globo no campo da responsabilidade social, o que acabou rendendo o convite. Adoro ser ator, sempre gostei. Desde os 14 anos de idade trabalho com televisão. Mas agora tenho a possibilidade de produzir algo de cunho jornalístico e pode ser muito mais criativo, porque é possível colocar muito mais do que a gente acredita do que em um personagem. O trabalho de ator é como ser uma peça em um jogo de tabuleiro de xadrez. Na produção, é como se você fosse o dono desse tabuleiro. 

Com o programa, é possível se desprender totalmente da dramaturgia? 
Pensamos O América do sul sobre rodas dividido em três vertentes. Tem jornalismo, com a parte das entrevistas. Tem a pegada de reality show, já que, de fato, mostra como a gente viveu por seis meses viajando em um motorhome. E inserimos também a dramaturgia no contexto. Cada episódio tem uma história, com um arco dramático definido.

Depois de circular o Brasil, você viajou pela América do Sul. Quer ir mais longe?
Sempre tive essa vontade, e quando me tornei piloto, quis transformar esse sonho de ganhar o mundo em realidade. A ideia de dar a volta ao mundo sempre me tomou o pensamento. Mas quero fazer por etapas, porque às vezes a gente tem um sonho muito grande e não sabe por onde começar. Primeiro a gente fez o Brasil e depois o resto. Por isso pareceu natural a escolha da América do Sul. 

Agora que o quadro entrou no ar na televisão, já tem outro projeto em mente?
Estamos trabalhando em um livro da viagem. Foi uma ideia que surgiu depois, já que nem todas as histórias puderam ser contadas em episódios de, em média, 13 minutos. Tem muita coisa que ficou de fora, muitas dicas e "perrengues" que não tivemos como mostrar. Estamos agora compilando fotos e textos para esse projeto.





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