Internet Youtuber do Pânico na TV é agredido: 'Para quem disse que homofobia não existe' Victor Meyniel utilizou as redes sociais para denunciar ocorrido

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 25/09/2017 18:00 Atualizado em: 25/09/2017 18:23

Sem entrar em detalhes, Victor afirmou ter sido vítima de homofobia no Rock in Rio. Foto: Twitter/Reprodução
Sem entrar em detalhes, Victor afirmou ter sido vítima de homofobia no Rock in Rio. Foto: Twitter/Reprodução

O youtuber e repórter colaborador do Pânico na TV Victor Meyniel, de 20 anos, utilizou as redes sociais para denunciar ter sido vítima de homofobia, na madrugada desta segunda-feira (25), no Rock in Rio. Com uma foto em que aparece com o rosto e mãos sujas de sangue, ele comunicou a agressão em seu perfil no Twitter e tranquilizou os seguidores afirmando estar bem.

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"Fala, galerinha! Pra quem diz que homofobia não existe, bom dia e boa semana. Tá tudo bem já, mas não passarão, violência não tem justificativa", declarou o youtuber, que atuou no filme Meus 15 anos (2017). "O pior era o cara que acobertou ele, que é gay, e ainda assim, mesmo não sabendo o que aconteceu, acobertou ele porque agencia ele", completou.

Também youtuber, Thalita Meneghim, do canal Depois das onze, ficou surpresa com o ocorrido e demonstrou apoio ao colega. "Isso é sério?", questionou no Twitter, ao que Meyniel respondeu: "Super, foda amiga, foda, viva o Rock in Rio". Mãe de Victor, Regina Meyniel, também comentou o fato em seu perfil, tranquilizando os seguidores do rapaz. "Galerinha, Victor está bem! Graças a Deus! Ele vai esclarecer tudo melhor mais tarde", afirmou.

Um levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga associação de defesa dos homossexuais e transexuais do Brasil, aponta que o Brasil é o país que mais mata LGBTTs no mundo, registrando uma média de um caso a cada 25 horas. Apenas no primeiro quadrimestre deste ano, 117 pessoas foram assassinadas no Brasil devido à discriminação por gênero e orientação sexual. O número subiu 18% em relação ao mesmo período de 2016, ano que havia registrado o maior número de assassinatos da população LGBTTs desde o início da pesquisa, há 37 anos, com 347 mortes.

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