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Televisão Gravado no Recife, Saia Justa exalta a autoestima dos pernambucanos Edição itinerante do programa do GNT falou sobre vidas diurnas e noturnas da cidade e sobre desamores

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 10/05/2017 07:08 Atualizado em: 10/05/2017 19:58

Programa gravado no Recife vai ao ar nesta quarta-feira (10). Foto: Fernanda Guerra/DP
Programa gravado no Recife vai ao ar nesta quarta-feira (10). Foto: Fernanda Guerra/DP


Após passar por Porto Alegre, Brasília e Fortaleza, o Saia Justa por aí, versão itinerante do programa do GNT, desembarcou no Recife, exaltou e debateu a autoestima, os desamores e vidas diurnas e noturnas do povo pernambucano. A edição "forasteira" da atração, a primeira de 2017 e com a atual formação, foi gravada nessa terça-feira (9) no Teatro RioMar, mas a exibição será nesta quarta-feira (10), às 21h30, no canal pago. As apresentadoras Astrid Fontenelle, Mônica Martelli, Taís Araújo e Pitty debateram temáticas universais e locais, com a cantora e compositora Karina Buhr e a blogueira de moda Camila Coutinho como convidadas do estúdio.

Astrid Fontenelle comenta a gravação no Recife

O bloco de abertura pontuou características diurnas e noturnas do Recife. A repórter Barbara Gancia gravou matérias sobre aspectos locais, como placas de alerta de tubarão – traço que se tornou marcante da praia de Boa Viagem - e visita à Embaixada do Boneco Gigante de Olinda, além de entrevistas com artistas plásticos como Tiago Amorim e Jaime Nicola. Acompanhada do recifense e repórter do GNT Caio Braz, Barbara conversou com o produtor cultural Roger de Renor sobre a noite da capital pernambucana. "A rua é violenta quando tem ataque de solidão", disse Roger, uma das dez pessoas locais contatadas pela produção durante a elaboração das pautas, além de nomes como a produtora e DJ Allana Marques e da chef Carmen Virgínia.

"Recife tem uma noite efervescente. O único banho de bar que tomei foi de virote voltando da balada", recordou Pitty, ao enfatizar o lado boêmio da capital. Durante a gravação, Karina Buhr acrescentou a discussão de ocupação de espaços da cidade. "Isso tem ido para a política. As pessoas estão brigando por isso. Temos o Ocupe Estelita, os eventos da TV Viva e o Som na Rural", complementou Karina, baiana que cresceu em Pernambuco e é filha de pernambucana.

Na sequência, o programa adentrou para um tema universal: desamor. A vertente musical ganhou espaço, com a exibição de uma entrevista com o pernambucano Johnny Hooker, responsável por canções como Volta, Alma sebosa e Você ainda pensa?. A temática está presente na obra do artista. No meio de um diálogo sobre os desfechos de sentimentos ou relacionamentos, elas citaram canções marcantes nesse processo de transição, como músicas de Chico Buarque (Trocando em miúdos), Alcione (Nem morta), Dolores Duran (Castigo) e Calypso (A lua me traiu) – essa última foi mencionada por Karina Buhr, que arrancou risada do público.

A blogueira de moda Camila Coutinho participou do último bloco para falar sobre a autoestima. Na avaliação das apresentadoras, os pernambucanos "tem uma autoestima bem trabalhada", como definiu Astrid e Taís Araújo. "O pernambucano é muito orgulhoso. Isso blinda a nossa cultura. Consegue trazer coisas novas e preservar o tradicional. Acredita nisso", ressalta Camila. Como digital influencer, ela falou que o mundo da internet permite preservar o sotaque original. Caio Braz também comentou o assunto momentos antes de iniciar a gravação.

Após a gravação, a equipe comentou a filmagem e elogiou a plateia "comportada" e "silenciosa". Para elas, era como se o público estivesse muito interessado no que elas tinham para dizer. Antes mesmo de desembarcarem na cidade, as apresentadoras já sentiam o território favorável, visto que as inscrições para acompanhar a filmagem terminou em menos de uma hora. Belo Horizonte e Campinas são as próximas a receberem a versão itinerante do programa.

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