Cidades
Processo de urbanização do Porto do Recife completa cinco anos nesta quarta
O projeto de revitalização da área zona portuária do Recife em um trecho de 1,3 quilômetros teve início em 2012
Por: Tânia Passos - Diário de Pernambuco
Publicado em: 14/02/2017 22:31 Atualizado em: 14/02/2017 22:48
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O armazém 14 será inaugurado como casa de eventos após o carnaval. Foto: Peu Ricardo/Esp. DP |
O projeto de urbanização da área não operacional do Porto do Recife, que compreende um trecho de 1,3 quilômetros, foi destinado a novos usos. A parte histórica da cidade está prestes a ser um centro de cultura, de lazer e de negócios. E, nesta quarta-feira, a urbanização da área completa cinco anos.
Dos seis armazéns dispobilizados para à iniciativa privada, o armazém 9 foi destinado para escritório e dispõe de um estacionamento próprio no térreo. Já os armazéns 12 e 13 abrigam o segmento gastronômico com bares e restaurantes e o armazém 14, que está sendo reformado internamente, irá sediar uma casa de eventos, que será inaugurada após o carnaval.
E, por fim, os armazéns 16 e 17 irão abrigar um hotel marina, que terá sete pavimentos e 240 leitos. De acordo com ampresa Porto Novo, responsável pela exploração dos espaços, o empreendimento aguarda liberação de licenças para iniciar as obras.
Além da iniciativa privada, outros equipamentos instalados na zona
portuária integram a infraestrutura urbana do local: O Terminal
Marítimo, a Central de Artesanato e o Cais do Sertão. “O bairro também passou a receber eventos nos finais de semana, que atraem um público maior na Ilha e também o turismo é beneficiado com a chegada dos navios com mais turistas”, revelou a gerente financeira da empresa Porto Novo, Marina Barros. A Porto Novo assinou contrato de 25 anos com o governo do estado para explorar os espaços de seis armazéns.
Para o urbanista Geraldo Marinho, a revitalização da área portuária é positiva para a cidade, mas ele faz algumas ressalvas. Como o investidor é quem decide a forma de ocupação, não necessariamente será bom para a cidade, a exemplo do estacionamento no térreo do armazém 9, que poderia ser um espaço de convivência e o estacionamento ao lado do armazém 14, onde se previa antes uma praça e passou a ser estacionamento”, detalhou o urbanista.
Confira a reportagem completa no Diario de Pernambuco desta quarta-feira
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