Diario de Pernambuco
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A vida é um fator local e as pedras rolam

José Adalberto Ribeiro
Jornalista

Publicado em: 29/01/2020 03:00 Atualizado em: 29/01/2020 08:44

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Cada eleição tem sua história peculiar e nada se repete. Esta é uma lei imutável, transitada em julgado, nem os aiatolás de Brasília revogam.

Olha só quem aflorou no recinto, o cavaleiro andante da Embratur, Gilson Machado Neto!. Bolsonariano-raiz, faz parte da legião dos pioneiros da Aliança Pelo Brasil. GMN comanda o cruzeiro orquestral da Embratur em mar de almirante e céu de tenente-brigadeiro. Empreendedor, amigo do peito do capitão e a bordo do pavilhão da Aliança Pelo Brasil, GMN é liderança emergente que poderá se converter em fato novo na sucessão municipal de Recife.

Convém analisar as CNTP – Condições Naturais de Temperatura e Pressão. O cara é ninja no pentagrama musical e nas plataformas da Embratur. Tá ligado em 220 volts, segundo o capitão.   

Experiente e engenhoso, o ex governador Mendonça Filho reúne condições objetivas para encarar e vencer o campo governista, no primeiro ou segundo turno.    

O aiatolá da seita vermelha proclamou que a sinhazinha Marília Arraes deve ser candidata à Prefeitura de Recife. Aí vareia, porque os xiitas estaduais cultivam outras glândulas mamárias. Haverá resistências. A conferir.

Ex-prefeito e ex-governador, Joaquim Francisco está na muda,  assuntando a massaranduba do tempo. Daniel Coelho, Armando Monteiro Neto, Podemos, Cidadania – rock n’roll, rolam as pedras.

Formosa criatura, montada no cavalo branco de combate à corrupção, a delegada Patrícia Domingos apresenta lampejos de fato novo. Mas, é feito meteoro, estrela passageira. O nome dela não ecoa na Cova da Onça, nas esquinas de Água Fria, nas periferias. Ser candidata a vice ou Câmara de Vereadores já seria de bom tamanho para quem chegou agora e ainda não formou capital político. Se depender de formosura, ela é forte candidata, na moral.   

Governo do Estado e Prefeitura do Recife mobilizam estruturas poderosas para impulsionar a candidatura do garoto que se presume herdeiro da capitania hereditária. Mas, o pirralho não avança nas pesquisas internas. Há pedras no caminho e as desavenças de família causam abalos sísmicos nos corações palacianos. Existe também o comentário maledicente de que pretende receber uma capitania hereditária de presente no Dia da Criança.      

O PSDB é uma barragem com rachaduras. Um passarinho me contou que um afluente tucano fará a transição para novo abrigo em busca do apoio do presidente Bolsonaro.

Lembrai a proverbial sentença de que a ilusão eleitoral é maior que a ilusão do amor.

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