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MEIO AMBIENTE

Paço do Frevo estampa na fachada protesto contra vazamento de óleo

Publicado em: 29/10/2019 13:44 | Atualizado em: 29/10/2019 14:13

 (Foto: Jéssica Fantini/Divulgação.
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Foto: Jéssica Fantini/Divulgação.

Após o desastre ambiental envolvendo o vazamento de óleo em mais de 150 praias no Nordeste desde o início de setembro, o Paço do Frevo, amanheceu, nesta terça-feira (29), com a fachada manchada de tinta.

A ação, promovida pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social gestora do museu, busca sensibilizar visitantes e transeuntes do Bairro do Recife sobre a urgência de medidas sanativas de responsabilidade de instituições governamentais federais.

Em nota oficial, o instituto declarou o posicionamento do Paço do Frevo e explicou a preocupação do espaço cultural com a preservação ambiental. "Ante aos drásticos acontecimentos do acidente ambiental sem precedentes do vazamento de óleo que atinge as praias do Nordeste, é nossa obrigação, como espaço de cultura e cidadania, expressarmos nossas severas preocupações com a urgente necessidade de medidas de enfrentamento e redução dos danos", pontuou o Paço do Frevo.

"A inoperância de soluções a contento e em tempo hábil coloca em questão a vida de toda uma região. Somos um centro de referência de um patrimônio da humanidade, o Frevo, e falamos todos os dias sobre a preservação de bens de incomensurável valor, nos posicionando sempre pelas garantias dos direitos humanos e por ações que transformadoras para um mundo mais justo, seguro e acolhedor. Somos também um espaço para debater o meio ambiente e sustentabilidade, recebendo no próximo mês atividades da Conferência Brasileira de Mudança do Clima, encontro anual de organizações não governamentais, movimentos sociais, governos, comunidade científica e o setor privado e público brasileiro. O meio ambiente é assunto de todos nós", enfatizou a instituição, na nota.

"Dessa forma, estamos solidários a todas as populações litorâneas atingidas diretamente pela tragédia, a todos os voluntários que, mesmo em condições impróprias, arriscam-se a dirimir o impacto do petróleo na vida marinha e a todas entidades ambientais que estão envolvidas para que as medidas necessárias não sejam mais ignoradas. Não há patrimônio sem salvaguarda e o meio ambiente é o patrimônio vital da nossa existência", concluiu.
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