CONFLITO ISRAEL-HAMAS
Alok reencontra pai que estava em Israel: ''Alívio poder te abraçar''
Juarez ia se apresentar no festival SUPERNOVA Universo Paralello Edition, que ocorria próximo à Faixa de Gaza. A rave foi atacada pelo grupo extremista Hamas no sábado (07/10)
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 12/10/2023 10:13 | Atualizado em: 13/10/2023 14:23
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Reprodução/Instagram/@alok |
O DJ Alok celebrou o reencontro com o pai, Juarez Petrillo. Em postagem nas redes sociais na noite de quarta-feira (11/10), Alok publicou fotos abraçado com o pai, que também é DJ e conseguiu escapar, ileso, de um ataque do grupo fundamentalista islâmico Hamas. Juarez estava no festival SUPERNOVA Universo Paralello Edition, rave que ocorria próximo à Faixa de Gaza, para tocar, quando foi surpreendido pelos militantes extremistas, no sábado (7/10).
''Que alívio poder te abraçar'', escreveu Alok em comemoração.
O festival de música eletrônica é de origem brasileira e foi criado pelo pai de Alok, que vendeu os direitos para Israel promover o evento no país. Na edição deste ano, Juarez era uma das atrações prinicpais. Segundo autoridades israelenses, 260 corpos foram achados no local após o ataque. Petrillo estava previsto para tocar pela manhã no sábado e finalizar o evento pela tarde.
Ele chegou a publicar uma foto no perfil das redes sociais, contando sobre o momento que o ataque começou. ''Surreal! Era para ser eu tocando, mas o line up (ordem de apresentação) atrasou 1 hora, já estava no palco para tocar, espiritual demais. Foi a primeira vez que acontece isso, nunca uma festa parou assim, sei nem o que dizer'', disse.
O DJ Alok também comentou sobre a presença do pai na rave. ''Como muitos de vocês sabem, o meu pai estava em um desses locais invadidos e sobre a relação dele com o evento em que estava, ele não é o realizador. O meu pai foi contratado a se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países'', escreveu.
Segundo Alok, o pai dele teve que se abrigar em um bunker para fugir dos disparos. ''Meu pai conseguiu entrar num carro e saiu de lá, o carro de trás que tinha conhecidos dele foi baleado'', disse o DJ.
A reportagem é do Correio Braziliense.
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