Defensoria Pública Liminar garante retorno das atividades do Banco do Brasil em Inajá Ação civil pública vai tentar reativar 11 agências instaladas no interior de Pernambuco

Publicado em: 01/11/2017 11:49 Atualizado em: 01/11/2017 12:04

Em Inajá, Sertão de Pernambuco, um grupo explodiu uma agência bancária do Banco do Brasil. Foto: Léo Bezerra/ Reprodução/ Facebook
Em Inajá, Sertão de Pernambuco, um grupo explodiu uma agência bancária do Banco do Brasil. Foto: Léo Bezerra/ Reprodução/ Facebook

A Defensoria Pública do Estado do Pernambuco ajuizou Ação Civil Pública contra o Banco do Brasil S/A em favor dos moradores da cidade de Inajá, Sertão do Estado.  A ação, impetrada pelo Defensor Público José Antônio de Lima Torres, teve como objetivo evitar a suspensão do atendimento da agência bancária do distrito. As atividades do Banco do Brasil foram suspensas sob alegação de ataques criminosos em diversas agências no interior do Estado. Ação civil pública vai tentar reativar 11 agências instaladas em Pernambuco, princupalmente no Sertão.


Por decisão da Juíza Tayná de Lima Prado Santana, foi determinado o retorno das atividades da agência, já que  a falta de atendimento aos clientes do Banco do Brasil, vem causando grande dano à sociedade daquela região. Com a decisão, a agência deverá retornar seu funcionamento normalmente. Caso descumpra a liminar, o banco pagará uma multa diária de R$ 50 mil.

A cidade de Inajá conta apenas com esta agência bancária para atender uma população de 22 mil habitantes. O Defensor Público José Antônio disse que sem a agência traria um grande prejuízo aos moradores do município e cidades circunvizinhas, principalmente aos idosos, pensionistas, comerciantes, e à grande quantidade correntistas.

“Com as atividades suspensas, induz a existência de inúmeros transtornos à sociedade, que, para a realização das referidas transações precisa se deslocar para outras cidades vizinhas, o que demanda tempo e consideráveis gastos com transportes, onerando sobremaneira e em especial a população mais carente.”, destacou o Defensor Público.

José Antônio de Lima Torres observou, ainda, que a sociedade vem sofrendo o impacto da ausência efetiva da prestação do serviço bancário da cidade. “Assim, prolongar esta carência, seria dilatar, ainda mais, os prejuízos aos consumidores que já fazem o uso do serviço e àquele que dele venha necessitar”, enfatizou.



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