Integrantes da Frente dos Taxistas de Pernambuco reunidos com o deputado estadual Beto Accioly. Foto: Divulgação

Procurado pelo Diario de Pernambuco para comentar a confusão envolvendo um motorista da Uber e um taxista, o Sindicato dos Taxistas de Pernambuco (Sinditaxi) disse que ainda não vai se pronunciar sobre o ocorrido. Outra associação da categoria, entretanto, a Frente dos Taxistas de Pernambuco, criticou a postura dos motoristas que trancaram o carro do aplicativo, impedindo sua saída. Entretanto, de acordo com o diretor da organização, Edilson Pedro, a categoria está tomando medidas para tratar o que ele classifica como “serviço clandestino”.

Edilson Pedro disse ter chegado ao local do incidente pouco depois dos policiais que foram atender àquela ocorrência. “Foi um caso isolado. Não incentivamos atitudes como aquela. Na verdade, criticamos a atitude de quem participou”, pontuou. O diretor, entretanto, rebateu a versão das passageiras que estavam no carro da Uber naquele momento. “Não houve agressão física ou verbal. Quando o carro da Uber sentiu que estava sendo fechado ele deu ré e bateu no táxi”, resumiu.

Edilson, no entanto, classificou o serviço fornecido pelo aplicativo como clandestino e adiantou que as organizações de taxistas têm uma audiência marcada com o deputado estadual Beto Accioly para tratar do impasse. “Estarão presentes representantes do Ministério Público de Pernambuco, da Diretoria de Transportes do Recife e até o Secretário de Mobilidade, João Braga”, contou. “Será debatida a irregularidade desse transporte clandestino de passageiros. Não questionamos a Uber. Questionamos o transporte de passageiros irregular, já que se tratam de carros particulares. Os motoristas de lá deveriam se legalizar como os taxistas. Não somos contra qualquer tipo de aplicativo que facilite a vida da população. Desde que eles se adequem como os taxistas”, argumentou.

Uber
Por meio de nota, a Uber também se pronunciou sobre o incidente:

A Uber considera inaceitável o uso de violência. Todo cidadão tem o direito de escolher como quer se mover pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente.