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Cartilha produzida pelo Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco apresenta soluções de mobilidade para quem não usa carro
Por: Afonso Bezerra - Lugar Certo
Publicado em: 06/11/2015 07:39 Atualizado em: 06/11/2015 09:11
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Calçada que dá acesso à Estação Central do Metrô Recife é tomada por ambulantes, dificultando a circulação. Foto: Brenda Alcântara/ Esp. DP/ DA Press |
No olhar sob a cidade, o desrepeito ao pedestre pode ser visto em cada esquina. Mas em alguns locais, que em tese, deveriam servir de incentivo à prática do uso do transporte público, a exemplo dos terminais de integração, o acesso a esses locais para pedestre vem acompanhado das mais diferentes barreiras. É o caso, por exemplo, da Estação Central do Recife com as calçadas tomadas pelo comércio informal. “Nossa missão com esse documento é despertar a população para problemas que são, aparentemente, pequenos e comuns, mas que repercutem bastante no bem-estar da comunidade”, pontuou a professora de Arquitetura e uma das autoras da cartilha, Maria de Lourdes Nóbrega.
Na Estação de Afogados, mesmo com a passarela, o pedestre tem dificuldades com as vias do entorno. “Quem não for da cidade ou mora em outro bairro, tem dificuldades até de saber a localização da estação por falta de sinalização”, explicou o usuário de transporte público Maurílio Teixeira, 30.
A falta de informação é uma das deficiências no sistema de mobilidade. Outro aspecto recorrente nas vias da capital pernambucana são as calçadas em péssimas condições, sem o mínimo de conforto para quem tem como única opção a caminhada. A cartilha que trata do pedestre será lançada na próxima segunda-feira na Livraria Cultura, no Bairro do Recife. Essa é a segunda edição de total de três volumes. Na primeira, o grupo de estudiosos tratou do impacto dos edifícios no meio urbano.
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