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INVESTIGAÇÕES

Ré do caso Daniel tem processo suspenso em troca de serviços comunitários

Publicado em: 21/07/2020 11:51

 (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução
Ré por fraude processual na morte do jogador Daniel Correa, a jovem Evellyn Brisola Perusso, 20 anos, entrou em acordo o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) e teve o processo suspenso em dois anos em troca de serviços comunitários por 270 horas.

As investigações apontam que Evellyn trocou beijos com Daniel horas antes da morte e estava na casa da família Brittes quando o jogador foi agredido. No entanto, a Polícia Civil do Paraná não a indiciou no caso.

O Ministério Público do Paraná, porém, decidiu denunciar ela por denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho. Segundo a acusação, Evellyn e família Brittes criaram uma “versão fantasiosa” para o que teria ocorrido com Daniel e incluir pessoas que não estavam no local.

No entanto, a Justiça só aceitou a denúncia pelos crimes de fraude processual. Como a pena mínima do crime é igual ou inferior a um ano e a ré não tem outros registros criminais, o MP propôs suspensão condicional do processo. A sessão por videoconferência ocorreu na última sexta-feira (17).

Além do serviço comunitário, Evellyn terá que comparecer mensalmente à Justiça e informar as atividades dos último 30 dias, informar caso muda de endereço, fica proibida de ter contato com pessoas envolvidas no processo e não deixar a cidade de São José de Pinhais (PR) por mais de 8 dias sem informar.

Relembre o caso Daniel
O jogador Daniel Corrêa Freitas foi encontrado morto e degolado em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais (PR), após participar da festa de aniversário de Allana Brittes, em uma boate de Curitiba. A comemoração continuou na casa da família Brittes.

As investigações apontaram que ele foi agredido na casa após ser flagrado na cama com Cristiana Brittes. O assassino alega que Daniel tentou estuprar a mulher, versão que a polícia e o Ministério Público descartam.

Edison Brittes, Cristiana Brittes e Allana foram presos quatro dias após o crime. Logo depois, às investigações levaram à prisão de mais três pessoas (Ygor, Eduardo e William) que estavam na casa e teriam participado da execução do jogador.

Atualmente, apenas o assassino confesso Edison Brittes está preso, há 1 ano e 8 meses. Todos os demais réus acusados de envolvimento na morte do jogador Daniel Correa irão a júri popular. Veja pelos quais crimes:

Edison Brittes Júnior — homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e coação no curso do processo;

Cristiana Brittes — coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;

Allana Brittes — coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de adolescente;

Eduardo da Silva — homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;

Ygor King — homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e fraude processual;

David Willian da Silva — homicídio triplamente qualificado(motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e fraude processual.
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