Televisão Série de TV desvenda a manipulação em programas como o BBB Com dez episódios, UnReal estreia na TV por assinatura

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 29/03/2016 13:45 Atualizado em: 29/03/2016 12:45

UnReal está renovada para a segunda temporada. Foto: Lifetime/Divulgação (Foto: Lifetime/Divulgação)
UnReal está renovada para a segunda temporada. Foto: Lifetime/Divulgação

Mulheres solteiras disputam o interesse de um rapaz em um reality show de namoro. Por trás das câmeras, a produtora Rachel Goldberg (Shiri Appleby) esforça-se para alcançar índices satisfatórios de audiência a qualquer custo com o apoio da inescrupulosa chefe Quinn King (Constance Zimmer, vencedora do Critic’s Choice Awards de melhor atriz coadjuvante pelo papel). A história parece similar à da indústria de reality shows do mundo real, mas a sinopse remete à série UnReal, que estreia nesta terça-feira no canal Lifetime, às 22h30.

Com dez episódios, o seriado explora o que tem por trás da narrativa do gênero televisivo, quase uma febre mundial. Com personagens reais, atrações como Big brother, A fazenda, MasterChef e The voice seguem roteiros para fisgar o público, a partir da dramaticidade de cada um ou de conflitos originados no próprio programa - verídicos ou não. Em UnReal, com segunda temporada já confirmada, o foco em questão é o reality show fictício Everlasting.

Produzida por Sarah Shapiro, que por seis anos atuou no reality show The Bachelor, a série mostra recursos utilizados pelo gênero para a construção da narrativa. Alguns dos pontos explorados são o sensacionalismo e a manipulação da edição e os efeitos provocados pelo processo para sustentar estereótipos, turbinar os episódios a partir de conflitos e recolocar falas em outros contextos que prejudiquem ou não uma personagem.

Em UnReal, o cobiçado "príncipe" não quer arrumar uma namorada no reality show, mas finge o contrário em frente às câmeras. Ele faz parte de uma família rica em decadência que imagina o programa como uma oportunidade para reerguer os negócios dos parentes. A produtora manipula a atuação dele para transformá-lo em um "bom partido".

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