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Surto Criança pernambucana morre de H1N1 em São Paulo Internada no Sudeste há 11 meses para tratar outra doença, criança não teria sido infectada em Pernambuco

Por: Diario de Pernambuco

Por: Agência Estado

Publicado em: 19/04/2016 14:51 Atualizado em: 19/04/2016 15:15

Vacina contra H1N1 para grupos de riscos começa no dia 30. Foto: Fotos Públicas/ Divulgação (Vacina contra H1N1 para grupos de riscos começa no dia 30. Foto: Fotos Públicas/ Divulgação)
Vacina contra H1N1 para grupos de riscos começa no dia 30. Foto: Fotos Públicas/ Divulgação

Uma criança pernambucana de um ano morreu em São Paulo, no Sudeste do país, vítima do vírus Influenza (H1N1). A informação foi confirmada nesta terça-feira pela Secretaria Estadual de Saúde e o óbito já consta no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Segundo a SES, a criança estava internada há 11 meses em São Paulo, onde se tratava de outra doença, que não foi revelada. A SES também garantiu que a infecção pelo vírus se deu já em território paulista, onde a criança morreu. 

Vacina
No dia 25 de abril começa a pré-campanha para toda a população inclusa nos grupos prioritários para a vacina: crianças de seis meses a menores de cinco anos (até quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhador de saúde, idosos (a partir de 60 anos), povos indígenas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medida socioeducativas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. 

O Dia D conta a Influenza continua sendo no dia 30 de abril em todo o Brasil.  Até a segunda semana de maio, o MS informou que irá encaminhar as doses para imunizar todos os 2.095.962 pernambucanos inclusos nos grupos prioritários. A  expectativa da campanha é imunizar, no mínimo, 80% desse público total contra três vírus da influenza: A H1N1, A H3N2 e B.

Balanço
O número de mortes provocadas por H1N1 aumentou 50% em uma semana. Boletim divulgado na manhã desta terça-feira, pelo Ministério da Saúde, com dados reunidos até o dia 9, mostra que 153 pessoas faleceram em virtude de complicações provocadas por esse subtipo de vírus influenza.

No balanço anterior, o número contabilizado era de 102 óbitos. O ritmo do aumento de casos da infecção foi semelhante. Em uma semana, os registros de pacientes com a doença passou de 686 para 1.012, o equivalente a 47%. Um caso é importado, da França.

O aumento de casos foi identificado em todas as regiões do País. Sudeste segue em primeiro lugar, com 758 casos notificados - aumento de 37% em relação ao boletim anterior. No Sul, foram identificados 133 casos, 95% a mais do que identificado semana passada, quando 68 infecções haviam sido contabilizadas. No Centro-Oeste ocorreram 71 casos, e no Nordeste, 33. Norte apresente 16 registros de infecções.

Das mortes registradas, 103 foram identificadas no Sudeste. São Paulo, sozinho, respondeu por 91 dos óbitos da região. No Sul, foram 18 mortes - dez em Santa Catarina, seis no Rio Grande do Sul e duas no Paraná. No Centro-Oeste, foram contabilizadas 17 mortes. O maior registro de mortes aconteceu em Goiás, com nove casos.


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