Publicado em: 22/09/2015 09:41 Atualizado em: 22/09/2015 11:46
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Foto: Charles Alberto/ Reprodução/ WhatsApp |
A categoria reivindica salários e tíquetes alimentação atrasados há quase dois meses. Os Cerca de 70 trabalhadores que fazem os serviços de remoção de corpos nas ruas, preparação de cadáveres e limpeza do IML, paralisaram as atividades por tempo indeterminado. De acordo com informações de funcionários, 11 corpos deixaram de ser liberados. Os terceirizados prometem só retornar às atividades após o pagamento do salário."Hoje não sai nenhum carro para recolher nenhum corpo e nem liberar os corpos que estão aqui no IML", disse o fiscal sindical Charles Alberto. Imagens do local foram enviadas para o WhatsApp do Diario de Pernambuco.
Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco - STEALMOIAC e da Força Sindical de Pernambuco, eles realizaram um protesto esta manhã em frente à sede do instituto, localizada no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.A classe reivindica ainda o pagamento de férias atrasadas, além de melhores condições de trabalho. As empresas de terceirização responsáveis pelo contrato de prestação de serviços são a Staff Empresarial e a Recife Locações e Serviços LTDA.
Terceirizados - Na sexta-feira passada, os trabalhadores terceirizados que prestam serviço no Hemope retomaram as atividades após três dias de protestos em frente ao prédio sede da unidade, no bairro das Graças. A categoria conseguiu acordo com governo do estado. Vigilantes, auxiliares de portaria, auxiliares de serviços gerais e administrativos, que tinham os salários e tíquetes alimentação atrasados há dois meses, devem receber o salário do mês de julho até hoje e o de agosto na próxima sexta-feira. Para compensar os dias da paralisação, os trabalhadores decidiram unir os dois turnos nesta sexta-feira. As doações de sangue não foram sendo prejudicadas pela paralisação.
Na semana anterior, os funcionários terceirizados do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife realizaram um protesto unificado. Eles sairam em passeata do Parque 13 de Maio, onde estavam concentrados, em direção ao prédio do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na Rua da Aurora, e em seguida foram para o Palácio do Campo das Princesas. Mais de 300 pessoas participaram do ato. Com um caixão, boneco gigante, faixas, cartazes, vestidos de pretos, os trabalhadores denunciaram a falta de pagamento de salários há dois meses. Eles entregaram ao TCE uma carta aberta pedindo providências urgente. No palácio, uma comissão foi recebida.
Na ocasião, os terceirizados também ameaçam parar as atividades, caso não tenham uma previsão para o pagamento dos vencimentos atrasados. Eles dizem que estão também sem receber tíquete alimentação e vale transporte. Os funcionários trabalham em sua maioria em escolas e hospitais do estado e do município.
No mês passado, eles também fizeram o mesmo protesto e uma comissão chegou a ser recebida no Palácio do Campo das Princesas pela Secretaria da Casa Civil. Na ocasião, o secretário-executivo Marcelo Canuto disse que o governo estava empenhado em reduzir os atrasos nos salários. A Secretaria Estadual de Saúde lembrou que o órgão estava tentando regularizar os repasses às empresas terceirizadas que prestavam serviço à rede estudual. Já Secretaria de Administração do Recife afirmou que o pagamento das empresas terceirizadas que prestam serviço às Secretarias de Educação e Saúde estavam com todos os contratos estão dentro do prazo legal previsto na Lei Federal 8.666.
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