Em meio ao caos da pandemia, embarquei no sonho de compor trilhas sonoras para filmes em Hollywood. Atualmente vivo em Los Angeles, nos Estados Unidos, levando para o coração da indústria cinematográfica uma bagagem musical fruto de uma vida inteira. Comecei a tocar violão aos 11 anos e logo me interessei pela guitarra, que se tornou meu instrumento principal.

Na adolescência, enquanto eu tocava em bandas de rock e metal, comecei a me interessar por piano e composição. Busquei me aperfeiçoar, frequentei o Conservatório Pernambucano de Música e o curso de música da Universidade Federal de Pernambuco, expandindo minha visão em relação ao universo da música. Em 2012, enquanto fazia parte da banda de metal Kriver, fui convidado por um amigo para fazer a trilha sonora de um jogo para smartphone e depois disso a ideia de compor para media se tornou mais e mais forte.

Em 2016, fiz uma audição para a Berklee College of Music, considerada a melhor faculdade de música do mundo, e recebi uma bolsa de estudos. Durante o tempo na Berklee, em Boston, estudei com músicos de renome na indústria e comecei meus primeiros trabalhos assinando trilha sonoras de curtas e seriados. Após me formar, no final de 2019, no curso de Film Scoring, mudei-me para Los Angeles para atuar no centro do mercado cinematográfico.

Entretanto, aconteceu a pandemia da Covid-19 e as produções foram interrompidas. Mesmo assim, veio a oportunidade de compor para alguns filmes que já estavam prontos e comecei a atuar criando arranjos orquestrais para bandas de metal. Recentemente, lancei nas plataformas de streaming o álbum com a trilha sonora mais recente, Circular Ruins, e fui convidado a ser membro da banda Firewing, na qual toco guitarra e componho orquestrações. Com a vacina e a retomada das produções, espero poder elevar minha carreira para um novo patamar e representar Pernambuco no cenário mundial.