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Editorial Louvor à soberania

Publicado em: 26/09/2019 03:00 Atualizado em: 26/09/2019 09:33

O dever primeiro de todo brasileiro é defender a soberania de seu país e a integridade do território nacional, sob quaisquer circunstâncias. E foi justamente isso o que o presidente Jair Bolsonaro fez na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Não se furtou à sua responsabilidade. E não se poderia esperar outra atitude do cidadão que, hoje, ocupa o mais alto posto da República, escolhido que foi pelo voto popular, ao abordar o problema do desmatamento e das queimadas que tomaram conta da Amazônia nas últimas semanas.

Ingerências externas não serão toleradas pela população brasileira, o que ficou claro no discurso do chefe da nação na abertura da assembleia do organismo multinacional. Foram muitas as pressões internacionais sobre o Brasil, principalmente de alguns países europeus, em relação às questões da Região Amazônica, considerada por muitos como patrimônio da humanidade. Título muito bem-vindo, desde que a Amazônia continue sob o controle absoluto e irrestrito dos brasileiros. Não há espaço para que outras nações queiram se imiscuir nos problemas internos do país.

Ao reafirmar, diante de alguns dos principais chefes de Estado do mundo, que o Brasil considera inadmissível qualquer alusão à internacionalização da Amazônica, o presidente Bolsonaro ressaltou, em seu pronunciamento, que a sociedade brasileira não permitirá ameaças à soberania nacional, pois ela é intocável. Garantiu que o país está aberto a todo tipo de colaboração de outras nações no combate às queimadas e ao desmatamento ilegal que vêm devastando enormes áreas. No entanto, ressaltou que qualquer iniciativa de apoio e ajuda à preservação da floresta amazônica, ou de outros biomas, “deve ser tratada em pleno respeito à nossa soberania”.

Dentro desse raciocínio, o presidente deixou claro que a população brasileira rechaça as tentativas de instrumentalizar a questão ambiental ou a política indigenista, “em prol de interesses políticos e econômicos externos, em especial os disfarçados de boas intenções”. Prosseguiu seu pronunciamento dizendo que estende as mãos para os países amigos: “Estou pronto para, em parcerias e agregando valor, aproveitar de forma sustentável todo o nosso potencial”.

Lembrou que, fiel ao respeito à soberania das demais nações, seu governo se empenha para estabelecer uma ampla agenda internacional com o objetivo de resgatar o protagonismo do Brasil no cenário mundial e retomar as relações com importantes parceiros. Frisou, ainda, que o país está aberto ao mundo em busca de parcerias “com todos os que tenham interesse de trabalhar pela prosperidade, pela paz e pela liberdade”.

O presidente Bolsonaro, ao exigir perante a ONU respeito à soberania nacional, fez questão de destacar que o Brasil está preparado para assumir suas responsabilidades no sistema internacional. Mas sempre tendo como premissa inquestionável a máxima de que, em nenhuma hipótese, a sociedade brasileira irá concordar em discutir, em nível mundial, a soberania de parte de seu inviolável território, no caso, a Amazônia.

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