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Israel diz que esta próxima "uma paz histórica" com a Arábia Saudita
O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, também assegurou que a monarquia sunita e o Estado hebreu estavam cada dia mais perto de uma normalização das suas relações diplomáticas
Por: Isabel Alvarez
Publicado em: 22/09/2023 14:14 | Atualizado em: 22/09/2023 14:18
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| Declaração foi feita pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, nas Nações Unidas (Foto: AFP) |
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou nas Nações Unidas que Israel e Arábia Saudita estão perto de estabelecer ‘uma paz histórica’. “É o início de uma nova era e estimo que esteja próximo um avanço ainda mais espetacular, uma paz histórica entre Israel e a Arábia Saudita. Essa paz ajudaria muito a pôr fim ao conflito Israel-Árabe, encorajaria outros países árabes a normalizarem as suas relações com Israel E aumentaria as possibilidades de paz com os palestinos”, afirmou.
Recentemente o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, também assegurou que a monarquia sunita e o Estado hebreu estavam cada dia mais perto de uma normalização das suas relações diplomáticas.
Mas, Netanyahu defendeu ainda que os palestinos não devam ter poder de veto sobre os países árabes nas relações com Tel Aviv. "Acredito que não devemos dar aos palestinos o poder de veto de novos tratados de paz com os estados árabes", insistiu. "Os palestinos poderiam beneficiar enormemente de uma paz mais ampla”, disse o primeiro-ministro israelita.
Por outro lado, o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, alertou ontem que não haveria paz no Oriente Médio sem ter em conta os "direitos legítimos" do seu povo, ou seja, a implementação de uma solução de dois Estados.
Segundo um relatório da ONU divulgado na quinta-feira (21), o conflito já deslocou mais de 1100 palestinos na Cisjordânia ocupada desde 2022 e descreveu como um êxodo sem paralelo recente. O relatório também apontou cerca de três incidentes por dia relacionados com os colonos na Cisjordânia, a maior média diária desde que as Nações Unidas começaram a documentar a tendência em 2006. A violência esvaziou completamente cinco comunidades palestinas, reduziu pela metade a população de seis outras e a um quarto a de sete localidades, de acordo com o documento.
À medida que os assentamentos israelitas se expandem, sob o governo de Netanyahu, apoiado por ultranacionalistas, os palestinos garantem que a violência dos colonos radicais israelitas disparou.
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