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Investigando o futuro
Por: Patrícia Raposo
Publicado em: 01/06/2023 09:54
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Em meados de maio passado, o Observatório da Indústria, centro de estudos e pesquisas ligado ao Senai-PE, inaugurou a sua Sala de Inteligência, um espaço de imersão onde pesquisas são validadas por empresários da indústria, agentes públicos, sindicatos, especialistas e técnicos. Os conteúdos apresentados ali estão direcionando as decisões dos industriais ligados ao Sistema Fiepe.
Observatório, que foi criado há pouco mais de um ano e integra uma rede sob o guarda-chuva do Observatório Nacional, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), tem ajudado a reduzir a margem de erro nos negócios em meio a um cenário de mudanças rápidas.
Com quatro linhas de pesquisa principais, o centro local permite ao empresário entender, por exemplo, porque os clientes não estão comprando seus produtos ou se o cenário é positivo para novos investimentos e expansões.
O Brasil conta com 11 observatórios interligados que atuam de forma colaborativa, porque cada qual tem sua especialidade. Todos atendem demandas de estados diversos. No centro pernambucano, a pesquisa primária é o carro-chefe.
Podcast
No podcast Diario Econômico desta semana, eu entrevistei Glayberthon Gonçalo, especialista técnico do Observatório da Indústria do SENAI-PE. Ele revela que os centros têm forte atuação sobre análise de dados, cujas bases são acessadas através do Observatório Nacional.
Futuro
Além da pesquisa primária, em Pernambuco há outras frentes de trabalhado e uma delas olha para além do que enxergamos agora: estudo de perspectiva e de futuro. Nessa linha, são analisadas as tendências globais dos diversos setores da indústria, a direção que os negócios estão tomam no mundo.
Patentes
Para entender esses rumos, o Observatório da Indústria acessa fontes como o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) com objetivo de identificar as novas invenções e tecnologias que estão sendo patenteadas. E faz isso em vários países. Mas não fica só aí, levanta também o que ainda está sendo escrito sobre o tema.
Ciência
Desta forma os pesquisadores se antecipam e conseguem ser cirúrgicos, vendo o que nem está pronto, o que ainda está no campo da ciência. “Entendemos que o que está neste campo pode se tornar real, pode estar prestes a se tornar um produto ou serviço”, justifica Glayberthon Gonçalo. Acesse o podcast Diario Econômico pelo Youtube ou Spotify.
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