TV Spike Lee adapta seu primeiro sucesso, Ela Quer Tudo, para a Netflix Na série homônima, a protagonista corre atrás dos sonhos enquanto tenta conciliar namoro com três parceiros

Por: AE

Publicado em: 20/11/2017 22:43 Atualizado em: 20/11/2017 23:08

Greer Childs (Cleo Anthony) é refinado e um dos amantes de Nola Darling (DeWanda Wise). Foto: David Lee/Netflix
Greer Childs (Cleo Anthony) é refinado e um dos amantes de Nola Darling (DeWanda Wise). Foto: David Lee/Netflix

Famosa obra de Spike Lee, o filme Ela quer tudo (1986) é a base da incursão do cineasta em uma série original Netflix. Por sugestão da esposa, Tonya Lewis Lee, ele adaptou o longa para esse formato e fez uma releitura contemporânea. Assim nasceu a comédia homônima, com 10 episódios, que estreia no serviço de streaming na próxima quinta-feira, dia 23.

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Ambientada em Nova York, a atração é dirigida pelo próprio Lee, também produtor-executivo ao lado de Tonya. A trama funciona como uma crônica do Brooklin, o polo noturno e cultural onde vive, trabalha e se diverte a protagonista Nola Darling (DeWanda Wise). Na faixa dos 20 e tantos anos, Nola é uma artista plástica que corre atrás dos seus sonhos e cultiva as amizades. Namoradeira e extremamente independente, ela sente orgulho de não ser “propriedade de ninguém”.

Nola se relaciona ao mesmo tempo com Greer Childs (Cleo Anthony), Jamie Overstreet (Lyriq Bent) e Mars Blackmon (Anthony Ramos). Leva a vida amorosa com naturalidade e total franqueza. “Monogamia nunca foi uma possibilidade nem remota para mim”, diz a personagem em um trecho do trailer de divulgação da série.

É difícil optar por um dos parceiros, até porque eles se completam em suas diferenças. Mars, o mano da quebrada, é o sujeito divertido que faz Nola rir até a barriga doer. Já Greer é refinado e espontâneo, enquanto Jamie, da área de finanças, é um homem maduro e protetor.

Os malabarismos da moça e seus namoros são embalados por belas paisagens urbanas e musicalidade. Spike Lee inclui interlúdios e tributos aos seus artistas favoritos nos episódios da série. E, felizmente, o diretor não repete a cena de estupro da produção da década de 1980, considerada por ele hoje em dia como “estúpida’ e ‘imatura”. 

Assista ao trailer: 


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