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Faixa Azul e redução de velocidade são prioridades

Plano de Mobilidade do Recife dará continuidade a implantação de faixas exclusivas para transporte público

Publicado em: 29/03/2018 10:06

Foto: Julio Jacobina/DP

Após a discussão e a consolidação das políticas setoriais do Plano de Mobilidade do Recife, a próxima etapa será a apresentação de 30 ações possíveis de serem realizadas de forma imediata. O conjunto de intervenções físicas e operacionais será tornado público em duas audiências. A primeira deve acontecer até junho e a segunda no início do segundo semestre. A implantação de Faixa Azul (espaço exclusivo para a circulação do transporte público de passageiros) e áreas de Zonas 30, e a definição de regiões onde há necessidade de redução de velocidade estão entre as ações. 

Um dos exemplos citados por Sideney Schreiner, secretário-executivo do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), é o Programa de Redução de Mortes no Trânsito. “Esse projeto é composto por diversas frentes. Uma delas é a utilização dos dados e informações sobre acidentes de trânsito para balizar quais intervenções físicas serão necessárias. Para cada ponto da cidade onde acontecem muitos acidentes, vamos dar as diretrizes do que deve ser feito, seja uma ação mais operacional, como as reduções de velocidade, implantação de fiscalização eletrônica, sinalização e iluminação, sejam intervenções físicas, como implantação de Zona 30, travessias elevadas e outras estruturas redutoras de velocidade”, explicou. 

O secretário-executivo lembra que o Programa de Redução de Mortes inclui também as medidas educativas junto a escolas e empresas. O objetivo final é oferecer segurança viária, um dos eixos das Políticas Setoriais. O ICPS é o órgão técnico municipal responsável pela elaboração do plano do Recife, junto à Secretaria municipal de Planejamento Urbano. 

Com a divulgação dos 30 programas, alguns projetos da Prefeitura do Recife que haviam sido suspensos quando do início dos primeiros trabalhos do Plano de Mobilidade serão retomados. É o caso da continuidade da implantação das Faixas Azuis, que começaram a ser implementadas em 2013. 

“Na apresentação e discussão das Políticas Setoriais, mostramos que os estudos técnicos indicaram a necessidade desse tipo de intervenção para priorizar o transporte público. Nessa próxima etapa, diremos onde, como e quando devem ser implantadas, num desenho da solução como um todo. Porque o Plano de Mobilidade nos ajuda a pensar esse instrumento de forma integrada para promover um impacto positivo para toda a cidade. Então, o que seria prioridade antes, pode não ser agora”, detalhou o secretário-executivo Sideney Schreiner.
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