Transtornos Comércio do Recife de portas fechadas nesta segunda Por causa da chuva, maioria das lojas não abriu as portas nos bairros do Centro. Na Conde da Boa Vista o teto de uma loja de roupas cedeu

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 30/05/2016 15:00 Atualizado em: 30/05/2016 15:11

A rua da Concórdia, um dos pontos mais movimentados do comércio de rua do Recife, estava assim no final da manhã desta segunda-feira. Foto: Peu Ricardo/Esp DP
A rua da Concórdia, um dos pontos mais movimentados do comércio de rua do Recife, estava assim no final da manhã desta segunda-feira. Foto: Peu Ricardo/Esp DP

O comércio do centro do Recife não abriu as portas nesta segunda-feira. Funcionários ilhados em casa, estabelecimentos inundados e prejuízos marcaram a manhã no principal corredor da área, a Avenida Conde da Boa Vista. Nas ruas dos bairros de São José e Santo Antônio não foi diferente e as ruas, esvaziadas de gente e carros, foram totalmente tomadas pela água. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é a primeira vez no ano que Recife supera os demais municípios da Região Metropolitana no acumulado de chuvas.

No final da manhã poucas lojas haviam aberto as portas na Avenida Conde da Boa Vista e o comércio ambulante, típico no local, também não estava nas ruas. Bancas e maioria das lojas estavam de portas fechadas e somente farmácias e algumas lojas de roupa estavam funcionando.

Lojas de portas fechadas e pessoas ilhadas na rua da Concórdia na manhã desta segunda-feira. Foto: Peu Ricardo/Esp DP
Lojas de portas fechadas e pessoas ilhadas na rua da Concórdia na manhã desta segunda-feira. Foto: Peu Ricardo/Esp DP

No bairro de São José, no centro do Recife, as ruas viraram rios. Foto: Peu Ricardo/Esp DP
No bairro de São José, no centro do Recife, as ruas viraram rios. Foto: Peu Ricardo/Esp DP

No cruzamento com a Rua do Hospício, parte do teto de uma loja de roupas cedeu. “Chegamos para trabalhar e o teto estava assim, cheio de água. Todas as roupas da loja molharam o lugar ficou completamente alagado”, explicou Evandro Viegas. Gerente da loja Cattan, ele disse que outra unidade da marca na Rua Duque de Caxias, também no Centro, teve a loja invadida pela água. “O teto não cedeu lá, mas boa parte do material eletrônico foi atingido e as mercadorias também”, contou.

Em uma manhã atípica, ambulantes não foram para Avenida Conde da Boa Vista e as lojas não abriram as portas. Foto: Peu Ricardo/Esp Dp
Em uma manhã atípica, ambulantes não foram para Avenida Conde da Boa Vista e as lojas não abriram as portas. Foto: Peu Ricardo/Esp Dp

Na Rua da Concórdia os poucos proprietários e funcionários que conseguiram chegar às lojas tentavam tirar a água suja que invadiu os estabelecimentos, que não tinham condições de receber o público.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife, Eduardo Catão, disse que ainda não é possível dizer com precisão o tamanho do prejuízo causado pelas chuvas. Ele explicou que, em uma situaçao atípica como esta, mesmo com ações preventivas, não é possível evitar os transtornos. “Em um momento assim, com chuvas além do esperado, o prejuízo acontece, por mais precauçãoque se tenha. Há um transtorno geral e o que chegou para nós até agora é que a maioria das lojas não conseguiu abrir porque os funcionários não chegaram a tempo. Além disso o consumidor se afasta, porque não tem condições de chegar até o Centro”

Segundo o último alerta emitido pela Apac, a chuva deve continuar até as 4h da madrugada desta terça-feira, mas em intensidade menor do que nas primeiras horas desta segunda.

 



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