Publicado em: 19/02/2016 08:31 Atualizado em: 19/02/2016 10:08
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| Palestras do Exército começaram hoje na Escola Municipal Octávio de Meira Lins, no Vasco da Gama. Foto: Karine Moraes/ DP |
A Escola Estadual Professor Fernando Mota, localizada na Rua Copacabana, no bairro Setúbal, zona sul do Recife, recebe a visita do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, do secretário de educação do estado, Frederico Amâncio. Na unidade de ensino, que tem cerca de 20 mil alunos, acontece distribuição de materiais informativos sobre medidas de prevenção. "Foi um trabalho iniciado em dezebro e estamos dando continuidade com o reinício do ano letivo novidades e trazendo novidades como o concurso para produção de cartazes. São 1.800 alunos miultiplicadores de informação", disse o secretário.
Também nesta sexta-feira, o Exército começa a realizar palestras sobre a temática nas escolas municipais do Recife. Hoje, oficiais e sargentos vão visitar nove colégios, numa parceria do Governo Federal com a Prefeitura do Recife e o Governo de Pernambuco. A ideia é que as palestras, que também acontecem em diversos outros estados e municípios, atinjam todas as 308 escolas e creches municipais para que, em breve, os 84 mil alunos da rede municipal se engajem no combate ao mosquito.
O trabalho começou esta manhã na Escola Municipal Octávio de Meira Lins, localizada no Alto Nossa Senhora de Fátima, no Vasco da Gama. Três estudantes do 8º e 9º ano também apresentaram trabalho escolar sobre "O acúmulo de lixo no Alto Nossa Senhora de Fátima e a incidência de casos de dengue na comunidade". O projeto, que recebeu menção honrosa na Feira de Ciências realizada pela Secretaria de Educação do Recife em dezembro, também será apresentado na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) da Universidade de São Paulo (USP). Os estudantes repassaram tudo que aprenderam para a comunidade, num trabalho de conscientização dos moradores.
Além desta, recebem as palestras do Exército hoje as escolas municipais Professor Manoel Torres , naImbiribeira; João Francisco de Souza, na UR-07; Antônio Heráclio do Rêgo, em Água Fria; Professor Antônio de Brito Alves, Mustardinha; São Cristóvão, na Guabiraba; Mário Melo, em Campo Grande; Karla Patrícia, em Boa Viagem e Jardim Monte Verde, no Ibura.
Em todo o país, são 60 milhões de estudantes, professores e profissionais da educação envolvidos. Como alguns municípios não iniciaram o ano letivo, a mobilização deve ocorrer também nos dias 26 de fevereiro e 4 de março com a participação de autoridades federais. A ação é fruto do Pacto assinado na Reunião de Lançamento do Programa do Ministério da Educação de Enfrentamento ao
Zika no início deste mês. Assinam o documento 19 entidades representativas, como Fórum Nacional de Educação (FNE), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes),
Associação Brasileira de Instituições de Educação Evangélicas, Fundo das Nações Unidades para a Infância (Unicef) e Conselho Nacional de Educação (CNE).
Esta é a quarta etapa da mobilização nacional contra o Aedes aegypti. No sábado passado a ação alcançou 2,8 milhões imóveis em 428 municípios do país. Destes, 295 mil propriedades estavam fechadas, sendo que, em 15 mil casas, houve a recusa de acesso. A ação contou com 220 mil integrantes das Forças Armadas, em conjunto com os agentes comunitários de saúde e os agentes de controle de
endemias.
As visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor foram reforçadas ainda na segunda-feira passada, com a terceira etapa de mobilização nacional, que reuniu 55 mil militares das Forças Armadas, 46 mil agentes comunitários de endemias, que já atuavam regularmente nessas atividades, e 266 mil agentes comunitários de saúde. Eles devem percorrer 270 municípios em busca de criadouros do vetor e para a eliminação de possíveis focos com apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde.
O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas, na mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti, já representa 41% dos 67 milhões estimados em todo o Brasil. Ao todo, 27,4 milhões de imóveis foram percorridos pelas equipes até quarta-feira passada, em busca de criadouros e para orientar a população sobre medidas de prevenção ao mosquito. O número inclui domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, conforme balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) de Enfrentamento à Microcefalia.
