IEP Inquérito civil no MPPE vai discutir situação do Teatro do Parque Teatro está fechado desde 2010 e em 2014 teve as obras de reforma iniciadas. Projeto, orçado em R$ 8,2 milhões, nunca foi concluído

Publicado em: 28/12/2015 10:39 Atualizado em: 28/12/2015 14:40

Casa de espetáculos da Rua do Hospício está fechada desde 2010. Foto: Rafael Martins/Esp. DP/D.A. Press
Casa de espetáculos da Rua do Hospício está fechada desde 2010. Foto: Rafael Martins/Esp. DP/D.A. Press
Um inquérito civil no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai discutir a reforma inacabada do Teatro do Parque. A medida foi proposta pelo promotor Ricardo Coelho, apontando a importância do Imóvel Especial de Preservação (IEP) para o estado.

O teatro está fechado desde 2010 e em dezembro de 2014 teve as obras de reforma iniciadas. O projeto, orçado em R$ 8,2 milhões, nunca foi concluído, motivando uma série de mobilizações e protestos, principalmente, da classe artística e representantes de movimentos culturais. O caso também foi levado à Assembleia Legislativa (Alepe) pela deputada estadual Priscila Krause (DEM).
Inquérito civil no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) foi proposto pelo promotor Ricardo Coelho. Foto: Reprodução/ Facebook
Inquérito civil no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) foi proposto pelo promotor Ricardo Coelho. Foto: Reprodução/ Facebook

Em agosto deste ano, os cem anos do teatro não foram marcados por festa, mas por manifestração. Um grupo de artistas encenou um velório em frente ao imóvel. Os organizadores da iniciativa, o grupo de teatro João Teimoso e o grupo Guerrilha Cultural levaram flores, velas e cartazes.

A Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPH) do bairro da Boa Vista cumpre uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e inclui edificações de valor urbanístico, arquitetônico e histórico como o Pátio de Santa Cruz, o Mercado da Boa Vista e o Teatro do Parque. Ao todo, são 19 quadras e 301 imóveis, incluindo alguns Imóveis Especiais de Preservação (IEP), construções cuja proteção é dever do município. Além de estar vulnerável à especulação imobiliária, a região também sofre com o abandono.

 

 



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