Tatu-bola
Pernambuco ganha maior Unidade de Conservação do Nordeste
Publicado em: 16/03/2015 09:46 Atualizado em: 16/03/2015 10:27
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Espaço vaii conservar amostras significativas da caatinga pernambucana e espécies raras e endêmicas como o tatu-bola. Foto: wonderfulseaworld.blogspot.com/Reprodução/ Internet |
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Com a criação do Refúgio Tatu-bola, concretizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), o estado passa a contar com 79 UCs, sendo 40 de proteção integral, onde o uso do ambiente natural é restrito a pesquisas e visitas educacionais e controladas e 39 de uso sustentável, onde são permitidas atividades socioeconômicas definidas pelo Plano de Manejo.
A iniciativa permitirá a realização de mais ações de proteção e recuperação da caatinga a partir do Plano de Manejo e do desenvolvimento dos arranjos produtivos locais sustentáveis na região. Toda a área mapeada apresenta espécies endêmicas, raras, vulneráveis e ameaçadas de extinção, além de pombais e redutos de ninhos feitos diretamente no solo da caatinga, que indica a necessidade de conservação do ambiente frágil. A ideia partiu do biólogo José Alves Siqueira Filho, coordenador do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga, da Univasf, em Petrolina.
Até 2010, Pernambuco possuía apenas 7.100 hectares de Mata Atlântica com proteção integral, e, na Caatinga, zero de áreas protegidas pelo governo do estado. Com a criação da Reserva Tatu-bola, o crescimento das UCs no Estado representa um aumento de mais de 2.000 %. No período de 2011 a 2014, o incremento em UCs foi de 372%. Foram protegidos mais de 25 mil hectares de área, sendo 8,7 na Mata Atlântica e 16,3 mil na Caatinga.
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