Impeachment
Após cinco discursos, sessão no Senado entra em recesso
Faltam falar 63 senadores antes da votação do afastamento temporário de Dilma
Publicado em: 11/05/2016 12:43 Atualizado em: 11/05/2016 12:53
A senadora Ana Amélia (PP-RS) foi a primeira a falar. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado |
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), suspendeu por uma hora a sessão no Senado. Os trabalhos serão retomados às 13h30. Faltam falar 63 senadores antes da votação do afastamento temporário de Dilma. Até o momento, falaram os senadores Ana Amélia (PP-RS), José Medeiros (PSD-MT), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Marta Suplicy (PMDB -SP) e Ataídes Oliveira (PSDB-TO).
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O segundo a falar foi o senador José Medeiros. O político declarou acreditar que é preciso deixar claro ao povo brasileiro que os tempos atuais são tão difíceis quanto democráticos. "Por isso, é preciso jogar o jogo da verdade, sem manobras. É preciso enfatizar que se está jogando o jogo da verdade constitucional", disse.
Em seguida, foi a vez do senador Aloysio Nunes. O parlamentar falou que crê no afastamento da presidente Dilma e que este processo é irreversível. "Não apenas pelo rigor da argumentação dos que defendem o afastamento, não apenas pela decisão de políticos. Este processo é irreversível pois a cidadania se rebelou. A sociedade brasileira acordou e não vai voltar à passividade de antes. É um movimento espontâneo", se pronunciou.
A quarta a falar foi a senadora Marta Suplicy. Ela pontuou sobre a crise econômica e o desemprego no país. "Nossos desafios são certamente os maiores que o país já enfrentou. O que fará diferença é a vontade de combater a corrupção e o diálogo com a juventude e com as minorias. Precisaremos mais do que nunca de juízo, responsabilidade e pacificação", afirmou, se posicionando a favor do impeachment.
O último senador da manhã foi o senador Ataídes Oliveira. Ele declarou que "durante 14 anos o PT causou sérios estragos ao Brasil" e, para ele, a presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade.
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