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Julgamento de Moro no TSE é suspenso e retorna na próxima terça

Ações protocoladas na corte eleitoral acusam o senador de abuso de poder econômico e pedem que o mandato dele no Senado seja cassado

Publicado em: 16/05/2024 13:31 | Atualizado em: 16/05/2024 13:36

Moro é acusado de abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2022, caixa dois e uso irregular de meios de comunicação (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press. Politica. Entrevista com Senador Sergio Moro. Ed Alves/CB/DA.Press)
Moro é acusado de abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2022, caixa dois e uso irregular de meios de comunicação (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press. Politica. Entrevista com Senador Sergio Moro. Ed Alves/CB/DA.Press)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu, nesta quinta-feira (16/5), o julgamento de ações que podem resultar na cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil). A pausa ocorreu em razão do término da sessão na corte eleitoral e o caso será retomado na próxima terça-feira (21). Na primeira etapa, o relator do caso, ministro Floriano Peixoto, leu as informações do processo. Na próxima sessão, além da fala do Ministério Público Eleitoral, os advogados fazem a sustentação oral e os ministros começam a votar.

 

As ações contra Moro foram movidas pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo PL, de Jair Bolsonaro. Moro foi acusado de abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2022, caixa dois e uso irregular de meios de comunicação. De acordo com as acusações que foram apresentadas, ele teria sido beneficiado pela pré-campanha para presidente da República. Na época, ele desistiu de concorrer ao cargo e se lançou para senador.

 

Moro foi alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). Também foram alvos das ações os dois suplentes da chapa, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra. Caso os magistrados entendam pela cassação de mandato, Moro também ficaria inelegível por oito anos.

 

Fontes ouvidas pelo Correio na corte avaliam que a tendência é de que o senador seja absolvido, assim como ocorreu no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que ao analisar o caso, não viu irregularidades. 

 

As informações são do Correio Braziliense. 

 

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