O rádio e o amanhã
João Carlos Silva
Articulista e consultor
Publicado em: 15/04/2025 03:00 Atualizado em: 14/04/2025 22:29
Em tempos de polarização na política nacional, o velho e bom rádio continua sua jornada seja lá onde estivermos. O campeão de audiência no Centro-Oeste do Brasil que o diga. Joel Silva sabe das coisas. Faz rádio desde seus 16 anos de idade. Inspirado nas vozes mais respeitadas do rádio brasileiro, não perde suas esperanças na melhora de qualidade da política nacional. Na verdade, rádio sempre foi rádio. O Rio de Janeiro tem em suas ondas médias e tropicais, emissoras do gosto nacional. Se bem que o AM virou FM em potencialidade que une o Oiapoque ao Chuí. O rádio virou modismo nos aparelhos celulares do mundo moderno. É muito raro encontrar nos estádios das capitais alguém com um rádio colado nos ouvidos. No interior do Brasil ainda há o cultivo da tradição. O rádio acompanha seu dono sem desgrudar de seus ouvidos. Nesse interior ainda continua o sentar no banco da praça para se ler o jornal diário da cidade. Ouvir o rádio também está nesse kit. Os tempos modernos inspiram novidades cada dia que passa em tecnologia. Será que o rádio vai jogar toalha no chão se rendendo ao modernismo desenfreado? Acredito que não. Ele é o companheiro das madrugadas quentes ou frias. Faz parte das residências brasileiras desde sua chegada até nós. O rádio é o rádio. Em terras de Henry Macksoud, Rubens Correia e Roberto Duailibi, Aquidauana - MS deu ao rádio Joel Silva. Assim como ele, o rádio deu ao Brasil, ícones em diferentes épocas. Todos eles fazem parte dessa história na vida brasileira.
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