Inteligência artificial: o fenômeno ChatGPT é apenas o começo da popularização
Vinicius de Negreiros Calado
Advogado, professor e pesquisador da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap)
Publicado em: 06/03/2023 09:00 Atualizado em:
O ano de 2023 começou com um grande alvoroço em torno de um fenômeno chamado ChatGPT, uma aplicação de inteligência artificial que se popularizou nos últimos meses por ser muito acessível e gratuito. Se você perguntar para o programa ele vai responder que é “um modelo de linguagem de grande escala treinado pela OpenAI, capaz de gerar textos de forma autônoma com base em informações previamente aprendidas. Ele é projetado para responder a perguntas e realizar conversas com humanos em linguagem natural.”
É isso mesmo, você faz perguntas para o programa e ele responde para você. Ele pode escrever desde poemas até códigos de programação, além de dar dicas sobre como escrever um texto ou até mesmo criar uma história, a partir de um mote específico sugerido pelo usuário (por exemplo, ele criou uma história para mim de vários parágrafos a partir do pedido de escrita de uma história com uma moral sobre verdade, considerando um garoto de dez anos que quebrou um vaso com sua bola e mentiu para os pais).
Escolas no mundo todo estão assustadas, algumas chegaram até a proibir o seu uso, enquanto muitos pesquisadores estão utilizando a aplicação cotidianamente. Mas existem muitos perigos em seu uso indiscriminado, pois não é possível confiar em suas respostas e usuários podem ser enganados por elas, principalmente no tocante ao conhecimento técnico.
Contudo, precisamos falar abertamente sobre a sua existência, suas funcionalidades e suas limitações atuais. Precisamos aprender sobre a inteligência artificial e com a inteligência artificial, pois muitos terão um papel importante ao treinar inteligências artificiais, de modo que a inteligência artificial já tem garantido o seu papel na educação.
É importante destacar que várias aplicações deste tipo de inteligência artificial já estão presentes em vários programas de computador e outras irão rapidamente incorporar essas funções. Até porque outras empresas concorrentes, como o Google, já anunciaram seus lançamentos para este ano e a empresa OpenAI prometeu ainda para 2023 uma versão aprimorada da sua aplicação (GPT-4).
Contudo, o uso deste tipo de aplicação suscita muitas questões, desde a pegada de carbono (pelo uso intensivo de poder computacional para o seu aprendizado) até questões de direito autoral (a inteligência artificial aprende com os textos que coleta, sendo alguns protegidos por direitos autorais ou por licenças de uso), pois ela pode imitar facilmente esses textos e códigos. Outrossim, problemas de natureza ética são levantados em face de vieses encontrados nos textos em que as aplicações são treinadas, pois podem conter discursos de ódio, sexistas, racistas ou mesmo ideias peculiares sobre culturas específicas que podem denotar superioridade em relação a outras.
Como se vê, provocações e dilemas são levantados pelos usos desta nova tecnologia e devem servir para estimular o nosso aperfeiçoamento enquanto sociedade, para que façamos boas escolhas como seres humanos do presente para os seres humanos do futuro.
Aqui finalizo o texto, mas é apenas o começo.
É isso mesmo, você faz perguntas para o programa e ele responde para você. Ele pode escrever desde poemas até códigos de programação, além de dar dicas sobre como escrever um texto ou até mesmo criar uma história, a partir de um mote específico sugerido pelo usuário (por exemplo, ele criou uma história para mim de vários parágrafos a partir do pedido de escrita de uma história com uma moral sobre verdade, considerando um garoto de dez anos que quebrou um vaso com sua bola e mentiu para os pais).
Escolas no mundo todo estão assustadas, algumas chegaram até a proibir o seu uso, enquanto muitos pesquisadores estão utilizando a aplicação cotidianamente. Mas existem muitos perigos em seu uso indiscriminado, pois não é possível confiar em suas respostas e usuários podem ser enganados por elas, principalmente no tocante ao conhecimento técnico.
Contudo, precisamos falar abertamente sobre a sua existência, suas funcionalidades e suas limitações atuais. Precisamos aprender sobre a inteligência artificial e com a inteligência artificial, pois muitos terão um papel importante ao treinar inteligências artificiais, de modo que a inteligência artificial já tem garantido o seu papel na educação.
É importante destacar que várias aplicações deste tipo de inteligência artificial já estão presentes em vários programas de computador e outras irão rapidamente incorporar essas funções. Até porque outras empresas concorrentes, como o Google, já anunciaram seus lançamentos para este ano e a empresa OpenAI prometeu ainda para 2023 uma versão aprimorada da sua aplicação (GPT-4).
Contudo, o uso deste tipo de aplicação suscita muitas questões, desde a pegada de carbono (pelo uso intensivo de poder computacional para o seu aprendizado) até questões de direito autoral (a inteligência artificial aprende com os textos que coleta, sendo alguns protegidos por direitos autorais ou por licenças de uso), pois ela pode imitar facilmente esses textos e códigos. Outrossim, problemas de natureza ética são levantados em face de vieses encontrados nos textos em que as aplicações são treinadas, pois podem conter discursos de ódio, sexistas, racistas ou mesmo ideias peculiares sobre culturas específicas que podem denotar superioridade em relação a outras.
Como se vê, provocações e dilemas são levantados pelos usos desta nova tecnologia e devem servir para estimular o nosso aperfeiçoamento enquanto sociedade, para que façamos boas escolhas como seres humanos do presente para os seres humanos do futuro.
Aqui finalizo o texto, mas é apenas o começo.
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