As avenidas do Recife
João Alberto Martins Sobral
Jornalista
Publicado em: 23/12/2022 00:55 Atualizado em:
Avenida Dantas Barreto: É uma das mais importantes do bairro de Santo Antônio. Começou a ser construída na administração do interventor Novais Filho, em 1940. No início foi demolida a Igreja do Paraíso, sendo construído no local o Edifício Santo Albino. Foi com o prefeito Augusto Lucena que aconteceu a maior mudança, com a extensão até a Praça Sérgio Loreto, obrigando a demolição da secular igreja de Bom Jesus dos Martírios, que provocou muitos e ruidosos protestos. Seu nome é uma homenagem a Emílio Dantas Barreto, general pernambucano herói de Canudos, ministro da Guerra e governador de Pernambuco. Vai da Praça da República até a Sérgio Loreto e tem prédios icônicos, como o Edifício JK, que foi do INSS, a sede da AIP, que teve um cinema a um restaurante panorâmico de muito sucesso, a sede do Banorte. E os edifícios Antônio Barbosa, Pernambuco, Tiradentes Sul América e San Diego. No roteiro ficam duas importantes igrejas, a Matriz de Santo Antônio e a Basílica do Carmo, com um pátio onde acontecem grandes eventos religiosos. No trecho final, foi criado o camelódromo, um enorme fracasso de controle urbano. Funcionam apenas três dos seis módulos programados, abrigando mais de mil boxes ocupados. A avenida tem vários terminais de ônibus e muita insegurança. Durante anos, foi palco do desfile das escolas de samba no carnaval. Agora, só ganha importância no desfile do Galo da Madrugada, cujo roteiro foi, há 10 anos, transferido da Rua da Concórdia.
Avenida Governador Agamenon Magalhães: É grande perimetral da cidade, ligando o Recife a Olinda. É mais conhecida como Avenida Agamenon Magalhães e seu nome é uma homenagem a Agamenon Magalhães, um político de Serra Talhada que foi deputado federal, ministro do Trabalho e Justiça e governador de Pernambuco. Vai do Viaduto Joana Bezerra ao Complexo de Salgadinho, no limite com Olinda, onde fica o Centro de Convenções. Sua construção começou com o prefeito José do Rego Maciel passou por vários administradores da cidade do Recife, como Pelópidas Silveira, Geraldo Magalhães, Antônio Farias, Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos. Ganhou duas faixas, separadas por um canal. Tem no roteiro importantes hospitais, como o da Restauração, o mais importante do estado, o Português, o Memorial São José, o Hapvida. Tem o Clube Português e o Círculo Militar, a reitoria da Universidade de Pernambuco, a sede da Claro e do Tribunal Regional Eleitoral, a Praça do Derby. Infelizmente constantemente é palco de manifestações que fecham o trânsito e literalmente param o Recife. Também sofre muito com as chuvas, que alagam um trecho. E tem recebido lindas decorações no Natal.
Avenida Beberibe: É uma das maiores do Recife, indo do Largo da Encruzilhada até a Praça da Convenção, em Beberibe, atravessando os bairros da Encruzilhada, Arruda, Fundão, Água Fria, Porto da Madeira, Cajueiro e Beberibe. Seu nome, como o do bairro quer dizer, em tupi “Rio das Arraias”. Inicialmente era a Estada de Beberibe, que começou a ser construída em 1850, mas só recebeu calçamento na década 40 do século 20, na gestão do prefeito Moraes Rego. Sua principal referência é o Estádio José do Rego Maciel, do Santa Cruz, conhecido como o “Mundão do Arruda”, que é o segundo maior estádio de clubes do Brasil, só perdendo para o Morumby, do São Paulo. Chegou a ter um público de 80 mil pessoas. Em frente, tinha a sede social do Santa Cruz, que acabou sendo desapropriada para o pagamento de dívida trabalhista. Tem também o Mercado de Água Fria, um dos maiores da cidade. A avenida está no roteiro de um dos mais conhecidos blocos de carnaval da cidade, “Os Irresponsáveis”, que desfila na quarta-feira de cinzas.
Avenida Governador Agamenon Magalhães: É grande perimetral da cidade, ligando o Recife a Olinda. É mais conhecida como Avenida Agamenon Magalhães e seu nome é uma homenagem a Agamenon Magalhães, um político de Serra Talhada que foi deputado federal, ministro do Trabalho e Justiça e governador de Pernambuco. Vai do Viaduto Joana Bezerra ao Complexo de Salgadinho, no limite com Olinda, onde fica o Centro de Convenções. Sua construção começou com o prefeito José do Rego Maciel passou por vários administradores da cidade do Recife, como Pelópidas Silveira, Geraldo Magalhães, Antônio Farias, Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos. Ganhou duas faixas, separadas por um canal. Tem no roteiro importantes hospitais, como o da Restauração, o mais importante do estado, o Português, o Memorial São José, o Hapvida. Tem o Clube Português e o Círculo Militar, a reitoria da Universidade de Pernambuco, a sede da Claro e do Tribunal Regional Eleitoral, a Praça do Derby. Infelizmente constantemente é palco de manifestações que fecham o trânsito e literalmente param o Recife. Também sofre muito com as chuvas, que alagam um trecho. E tem recebido lindas decorações no Natal.
Avenida Beberibe: É uma das maiores do Recife, indo do Largo da Encruzilhada até a Praça da Convenção, em Beberibe, atravessando os bairros da Encruzilhada, Arruda, Fundão, Água Fria, Porto da Madeira, Cajueiro e Beberibe. Seu nome, como o do bairro quer dizer, em tupi “Rio das Arraias”. Inicialmente era a Estada de Beberibe, que começou a ser construída em 1850, mas só recebeu calçamento na década 40 do século 20, na gestão do prefeito Moraes Rego. Sua principal referência é o Estádio José do Rego Maciel, do Santa Cruz, conhecido como o “Mundão do Arruda”, que é o segundo maior estádio de clubes do Brasil, só perdendo para o Morumby, do São Paulo. Chegou a ter um público de 80 mil pessoas. Em frente, tinha a sede social do Santa Cruz, que acabou sendo desapropriada para o pagamento de dívida trabalhista. Tem também o Mercado de Água Fria, um dos maiores da cidade. A avenida está no roteiro de um dos mais conhecidos blocos de carnaval da cidade, “Os Irresponsáveis”, que desfila na quarta-feira de cinzas.
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