Aumento de casos de miopia no mundo preocupa OMS
Adriana Falcão
Oftalmologista
Publicado em: 22/08/2022 03:00 Atualizado em: 22/08/2022 06:01
Em todo o mundo, os casos de miopia vêm se multiplicando diariamente. Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 2050, 50% da população mundial sofrerá de miopia. A OMS já considera a doença uma epidemia do século 21. De acordo com a instituição, há 59 milhões de pessoas com essa condição no Brasil. No mundo, o número de pessoas míopes já chega a 2,6 bilhões.
A pandemia também contribui para o problema. Em 2021, um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) apontou que sete em cada dez médicos entrevistados relatou crescimento de casos de miopia entre crianças. Além do tempo gasto nos aparelhos eletrônicos, também foi relatada a falta de participação em atividades ao ar livre.
Uma das principais aliadas no tratamento à miopia (e outras ametropias, como hipermetropia e astigmatismo) é a cirurgia refrativa, que tem como objetivo corrigir erros refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) reduzindo ou eliminando a necessidade do uso de óculos e/ou lentes de contato. Na maioria dos casos deixa o paciente totalmente independente dos óculos. A cirurgia refrativa pode ser realizada através de diferentes técnicas cirúrgicas, como LASIK e PRK, que aplicam o laser na superfície da córnea para fazer a correção do erro refrativo.
Entretanto, é preciso que o paciente tome alguns cuidados antes de realizar o procedimento. Durante a consulta pré-operatória acompanhada da realização de exames complementares, o oftalmologista precisa avaliar se o paciente apresenta indicação para realização do procedimento.
Pacientes acima dos 21 anos e que apresentem grau estável (mudança de até 0,50 dioptria por ano) podem realizar os exames pré-operatórios. Nesses exames, o oftalmologista avalia formato e espessura da córnea e presença de outras patologias oculares. Se a córnea apresentar algum tipo de alteração, a cirurgia pode ser contraindicada.
O pós-operatório da cirurgia refrativa costuma ser tranquilo, sem necessidade de internação. O paciente precisa apenas seguir as orientações do especialista. A recuperação de cada caso varia a cada paciente e também depende da técnica utilizada. O paciente já sai da cirurgia enxergando sem óculos, mas dependendo da técnica ainda pode ter ganhos de qualidade visual relatados até um ano após o procedimento.
O medo é justificável, já que é um procedimento no olho e envolve a visão. Mas é um medo desproporcional ao risco. Estatisticamente falando, é mais fácil pegar uma infecção (que é a complicação mais grave que podemos encontrar em qualquer tipo de cirurgia) usando uma lente de contato do que em uma cirurgia refrativa a laser, por exemplo.
Eu costumo dizer uma frase que estimula o paciente a perder o medo: Se você tem dúvidas, pergunte a quem já fez. É muito difícil você ter uma indicação negativa. A cirurgia refrativa é um dos procedimentos médicos mais seguros e mais realizados no mundo. O paciente tendo uma boa orientação pré-operatória, o resultado é fantástico.
A pandemia também contribui para o problema. Em 2021, um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) apontou que sete em cada dez médicos entrevistados relatou crescimento de casos de miopia entre crianças. Além do tempo gasto nos aparelhos eletrônicos, também foi relatada a falta de participação em atividades ao ar livre.
Uma das principais aliadas no tratamento à miopia (e outras ametropias, como hipermetropia e astigmatismo) é a cirurgia refrativa, que tem como objetivo corrigir erros refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) reduzindo ou eliminando a necessidade do uso de óculos e/ou lentes de contato. Na maioria dos casos deixa o paciente totalmente independente dos óculos. A cirurgia refrativa pode ser realizada através de diferentes técnicas cirúrgicas, como LASIK e PRK, que aplicam o laser na superfície da córnea para fazer a correção do erro refrativo.
Entretanto, é preciso que o paciente tome alguns cuidados antes de realizar o procedimento. Durante a consulta pré-operatória acompanhada da realização de exames complementares, o oftalmologista precisa avaliar se o paciente apresenta indicação para realização do procedimento.
Pacientes acima dos 21 anos e que apresentem grau estável (mudança de até 0,50 dioptria por ano) podem realizar os exames pré-operatórios. Nesses exames, o oftalmologista avalia formato e espessura da córnea e presença de outras patologias oculares. Se a córnea apresentar algum tipo de alteração, a cirurgia pode ser contraindicada.
O pós-operatório da cirurgia refrativa costuma ser tranquilo, sem necessidade de internação. O paciente precisa apenas seguir as orientações do especialista. A recuperação de cada caso varia a cada paciente e também depende da técnica utilizada. O paciente já sai da cirurgia enxergando sem óculos, mas dependendo da técnica ainda pode ter ganhos de qualidade visual relatados até um ano após o procedimento.
O medo é justificável, já que é um procedimento no olho e envolve a visão. Mas é um medo desproporcional ao risco. Estatisticamente falando, é mais fácil pegar uma infecção (que é a complicação mais grave que podemos encontrar em qualquer tipo de cirurgia) usando uma lente de contato do que em uma cirurgia refrativa a laser, por exemplo.
Eu costumo dizer uma frase que estimula o paciente a perder o medo: Se você tem dúvidas, pergunte a quem já fez. É muito difícil você ter uma indicação negativa. A cirurgia refrativa é um dos procedimentos médicos mais seguros e mais realizados no mundo. O paciente tendo uma boa orientação pré-operatória, o resultado é fantástico.
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