Educação
Aluna de Petrolina consegue vaga na USP após participar de olimpíadas nacionais
Publicado em: 16/12/2019 10:57 | Atualizado em: 16/12/2019 11:11
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Cecília foi convidada para cursar geofísica na Universidade de São Paulo. (Foto: Plenus Colégio e Curso/Divulgação.) |
Ela tinha 15 anos quando ganhou uma medalha de bronze na Olimpíada Nacional de Astronomia. No ano seguinte, repetiu o feito, só que conquistando uma medalha de ouro. Em 2019, a aluna do Plenus Colégio e Curso, de Petrolina, Sertão do estado, Cecília Gnadlinger, trouxe para o Vale do São Francisco duas honrarias e uma conquista inédita: a medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia, a medalha de prata na Olimpíada Nacional de Ciências e uma vaga para cursar geofísica na Universidade de São Paulo (USP).
A vaga que a USP está disponibilizando aos estudantes classificados em olímpiadas acadêmicas nacionais e internacionais é uma determinação da universidade que passou a vigorar esse ano. A maioria das vagas está vinculada a cursos de ciências exatas e engenharias, mas também há opções em cursos nas áreas de humanas e saúde, como gestão de políticas públicas; design; farmácia; ciências biológicas e ciências biomédicas.
Para Cecília Gnadlinger, que também fez vestibular buscando uma vaga em engenharia elétrica, as medalhas representam o resultado de todo um trabalho que começa com a dedicação média diária de quatro horas de estudos. Além disso, a medalhista participa de grupos de aprofundamento nas matérias com amigas e acredita que somente com foco e determinação as pessoas conseguem atingir seus objetivos. Ela também pratica balé e joga vôlei.
De acordo com a diretora pedagógica do Plenus, Sílvia Santos, a aluna, além de representar um orgulho para a escola, é um exemplo para todos os alunos da região. “Procuramos identificar talentos e incentivar o ingresso dos nossos alunos em Olimpíadas e eventos outros de aprofundamento cultural e intelectual. Como resposta, colhemos resultados satisfatórios como esse de Cecília e dos inúmeros alunos nossos que todos os anos ingressam em diversas universidades do país”, afirma.
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