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Moacyr Franco celebra 60 anos de carreira com show no Recife

Publicado em: 13/03/2020 12:15

Moacyr Franco em show. (Divulgação: Moacyr Franco/Divulgação)
Moacyr Franco em show. (Divulgação: Moacyr Franco/Divulgação)

"Eu venho trazendo o que sempre ofereci: um sorriso largo, muito abraço e beijo. Eu sempre sou bem tratado aqui. Vou ser o mais aberto possível, como sempre fui, para a gente trocar saudades, amores, lembranças e músicas", diz o cantor, ator, escritor, humorista e diretor Moacyr Franco. Ele se apresenta nesta sexta-feira (13), às 21h, no Teatro RioMar, no Pina, Zona Sul do Recife. Acompanhado por um sexteto de músicos e com piadas e críticas bem-humoradas, o polivalente artista celebra os mais de 60 anos de carreira cantando cerca de 20 músicas que embalaram gerações, como Doce amargura, Coração sem juízo e Ainda ontem chorei de saudade. Os ingressos custam entre R$ 60 e R$ 170.

Franco consegue equilibrar cada uma das habilidades em novas facetas. "Eu sempre digo que o que mais me realiza é escrever, porque acho que escrevo muito bem. Também gosto muito de cantar, porque não depende de mim, as sensações ficam por conta de quem está me escutando", avalia.

Com os cabelos descoloridos para a caracterização de um novo personagem, Moacyr Franco se mostra envolvido com as gravações da segunda temporada da série Segunda chamada, da Globo. "Estou muito feliz de voltar a atuar e estou me sentindo como se estivesse em Hollywood. Todo mundo me trata com muito respeito, mais até do que mereço", brinca. É o retorno de Franco à TV depois de ele deixar o elenco do humorístico A praça é nossa, no SBT, em 2017.

 (Divulgação: Moacyr Franco/Divulgação)
Divulgação: Moacyr Franco/Divulgação
O artista estourou com a marchinha carnavalesca Me dá um dinheiro aí, na década de 1960. "Eu fiz essa música em cena e o Canarinho (o falecido ator Aloísio Ferreira Gomes, ex-Praça é nossa) me inspirou, mas foram quatro autores que praticamente não têm nada a ver com a música que ficaram ricos com ela. Até um dia desses, a música valia apartamento de dois quartos a cada carnaval, mas não para mim. É isso aí...", desabafa.

Já outra canção de sua autoria, Turbilhão, dos tradicionais versos "A nossa vida é um carnaval / a gente brinca escondendo a dor", segue colhendo bons frutos. "Eu gravei essa canção quando estava em Brasília, nos anos 1980, quando era deputado federal, Deus que me perdoe...”, diz. “Um amigo, o compositor Vitor Simão, me pediu para gravar, eu não queria, mas acabei topando sob a condição de gravar também JK, uma música dedicada para o presidente que achava que ia ser o maior sucesso. Resultado, ninguém nunca tomou conhecimento de JK, mas Turbilhão bombou."

Moacyr tem usado bastante o Instagram para interagir com os fãs e divulgar o trabalho - no fim do ano passado, ele lançou a música Perdão por ter sido só corno. "Me adaptei muito bem com o negócio de internet. O que eu tento mostrar lá é o que eu estou pensando naquele dia e o resultado tem sido muito bom."
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