TEATRO
Em especial de Dia das Mães, Recife recebe peça com Lilia Cabral e sua filha Giulia Bertolli
Espetáculo será apresentado no dia 9 de maio, às 20h, no Teatro RioMar RecifePublicado em: 30/04/2025 13:53 | Atualizado em: 30/04/2025 14:05
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Foto: Priscila Cabral |
Em uma montagem que reúne Lilia Cabral e sua filha Giulia Bertolli no palco, o sucesso nacional A Lista chega ao Teatro RioMar em sessão especial no 9 de maio, às 20h, como parte da programação de Dia das Mães. Os ingressos já podem ser adquiridos através do App do RioMar Recife por R$ 40 (meia entrada) e R$ 80 (inteira).
Esta é a terceira edição do projeto RioMar Encontros, que trouxe shows nas anteriores e, pela primeira vez, promove um espetáculo com objetivo de trazer uma experiência única e afetuosa com sessão exclusiva da peça A Lista.
Sobre o espetáculo
Desde a estreia em 2022, a peça já atraiu mais de 60 mil espectadores que se encantaram com o espetáculo e, tamanho sucesso, foi adaptada para um filme.
Para Giulia, a primeira palavra que lhe vem à cabeça quando pensa em A Lista é “encontro”: o encontro entre amigos que queriam trabalhar juntos, o encontro entre mãe e filha, o encontro entre gerações, o (re)encontro com o teatro e, acima de tudo, o encontro entre duas vizinhas que tem tantas coisas em comum. “Uma peça emocionante, surpreendente e singela, que resgata aquilo que nós seres humanos temos de mais especial: a comunicação e a empatia”, afirma Giulia.
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Foto: Pino Gomes |
Lilia Cabral reforça o afeto que envolve o espetáculo e o encantamento que causa com os espectadores. “Rapidamente o público interage e se identifica com as personagens, tal a comunicabilidade da peça e a dramaturgia clara, eficiente, sonora, divertida e emocionante”, explica.
A peça foi indicada em três categorias no Prêmio Bibi Ferreira 2022: Melhor Atriz (Lilia Cabral), Melhor Atriz Coadjuvante (Giulia Bertolli) e Melhor Dramaturgia de Peça em Teatro (Gustavo Pinheiro).
A história da peça
Na hora de escrever sobre afeto e solidão, o autor Gustavo Pinheiro não teve dúvida sobre onde ambientar a trama. “A peça é uma crônica do Brasil e acho que não há lugar melhor para falar do país que Copacabana, essa grande metáfora do Brasil, com seu melhor e pior, passado e presente coabitando o tempo todo. Tenho uma grande intimidade com Copacabana, morei ali por 10 anos, minha mãe ainda mora, frequento o bairro e sou fascinado por sua beleza e caos, pela multiplicidade de tipos de pessoas", destaca.
Ex-morador de Copacabana, o diretor Guilherme Piva conta sobre os aspectos que movem o espetáculo. “O texto é uma verdadeira montanha-russa de emoções, cheio de camadas que vão do riso ao choro, da dor ao amor. A peça se passa em três tempos, onde iluminação e cenário realçam cada parte. É uma alegria conduzir esse encontro de duas gerações, mãe e filha, numa comédia dramática cheia de poesia e afeto”, afirma.
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