Coletiva Sindicato denuncia precarização das condições de ensino em Jaboatão

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 22/05/2017 08:25 Atualizado em: 22/05/2017 09:38

No dia 30 de março, trabalhadores e estudantes de Jaboatão protestaram para exigir segurança. Foto: Mariana Fabrício / DP
No dia 30 de março, trabalhadores e estudantes de Jaboatão protestaram para exigir segurança. Foto: Mariana Fabrício / DP
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Jaboatão dos Guararapes (Sinproja) realizam, na maanhã desta segunda-feira, uma entrevista coletiva para denunciar a situação de diversas escolas da cidade.
O presidente do Sinproja, Ronildo Oliveira, promete apontar os casos calamitosos, enquanto também será exibido e disponibilizado o vídeo-dossiê "Não abandone nossas escolas".

Os vídeos e fotos foram colhidos entre os dias 26 de abril e 11 de maio, quando o Sinproja realizou uma série de visitas de fiscalização em 24 das 138 escolas municipais e constatou problemas estruturais variados, além de relatos de violência no ambiente escolar.

De acordo com o sindicato, ao denunciar a precarização das condições de ensino em Jaboatão, a categoria pretende pressionar a prefeitura a solucionar a situação. A entrevista coletiva está marcada para as 10h, no auditório do Hotel Plaza, bairro de Santo Antônio, no Recife.

Protesto - No dia 30 de março deste ano, trabalhadores e trabalhadoras em educação e estudantes da rede municipal de ensino de Jaboatão dos Guararapes realizaram um ato público para exigir segurança. Educadores, estudantes e familiares se reúnem na Escola Marechal Costa e Silva, no bairro de Prazeres.

Até então, apenas em 2017 haviam sido registrados 13 arrombamentos e sete assaltos em unidades de ensino em Jaboatão, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município. Só a Escola Municipal Catherine Labouré, no bairro de Socorro, foi arrombada nove vezes em 2016 e duas vezes este ano, num período de três dias.



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