Ação Comunidade do Pilar ganha área de lazer O projeto, uma parceria das igrejas A Ponte e Nossa Senhora do Pilar, do curso de Arquitetura da UFPE e da Ferreira Costa, será inaugurado neste sábado

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 08/04/2017 10:03 Atualizado em: 08/04/2017 13:56

O espaço vai receber o nome de Dona Chiquinha, em homenagem a Francisca Lopes, uma das mais antigas moradoras do Pilar. Foto: Divulgação (O espaço vai receber o nome de Dona Chiquinha, em homenagem a Francisca Lopes, uma das mais antigas moradoras do Pilar. Foto: Divulgação)
O espaço vai receber o nome de Dona Chiquinha, em homenagem a Francisca Lopes, uma das mais antigas moradoras do Pilar. Foto: Divulgação

Fruto da parceria entre as igrejas A Ponte e Nossa Senhora do Pilar, alunos e professores do curso de Arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Ferreira Costa, uma área de lazer será inaugurada na comunidade do Pilar, no Recife. Com o segundo ior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade, a comunidade, que sofre com a falta de infraestrutura, receberá uma área de 263m² com brinquedos, bancos e uma pista de cooper. Um muro de 120m² foi pintado de branco e vai servir de espaço para uma oficina de grafitagem para jovens. O espaço será inaugurado a partir das 9h deste sábado.

O espaço vai receber o nome de Dona Chiquinha, em homenagem a Francisca Lopes, uma das mais antigas moradoras do Pilar. “Ela é a memória da comunidade, conta história de quando o bonde ainda passava na Rua do Bruno. Não podemos deixar que isso morra”, explicou Igor Sacha, membro da Ponte e um dos responsáveis pela iniciativa. Mais de 100 voluntários estão participando da mobilização. 

Segundo Igor, o objetivo é gerar pertencimento à população local. “A população precisa se sentir parte do Recife Antigo, e não uma intrusa”, afirma. O voluntário conta ainda que a ideia surgiu após uma mobilização dos moradores, que exigiam coleta de lixo na Comunidade. "Visitamos a comunidade e vimos que tinha uma área ampla e ventilada na frente da Igreja Nossa Senhora do Carmo, usada pelas as crianças para brincar, mas que não tinha nenhuma estrutura”, conta ele. “Então, a professora de arquitetura, Letícia Mendes, convocou alguns de seus alunos e eles elaboraram o projeto. A turma conversou com os moradores para saber as necessidades deles, e o que elas queriam”. 



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