Investigação
Simulações devem esclarecer mortes na piscina de hotel
Duas pessoas foram encontradas mortas na piscina do Recife Monte Hotel, em intervalo de 16 dias
Publicado em: 04/04/2016 09:26 Atualizado em:
A Polícia vai anunciar, hoje, quando serão realizadas as simulações das mortes do paulista Bruno Ribeiro, 20 anos, e da pernambucana Anne Trindade, 31, ocorridas no mês passado, na piscina do Recife Monte Hotel, em Boa Viagem. As duas mortes ocorreram em um intervalo de 16 dias. O objetivo é tentar elucidar as circunstâncias dos óbitos. Para isso, peritos do Instituto de Criminalística (IC) poderão contar com a participação de um familiar de Anne Trindade. O delegado Carlos Couto informou que faltavam detalhes para a confirmação da simulação, que será realizada no horário aproximado em que as mortes ocorreram, entre 17h30 e 18h30.
Segundo os laudos preliminares das mortes de Bruno Ribeiro e Anne Trindade, ambos morreram por asfixia causada por afogamento, como confirmou o resultado do laudo da perícia tanatoscópica no corpo dela. O corpo do turista paulista foi encontrado flutuando na parte mais funda da piscina no dia 7 de março. A família informou à Polícia que ele não sabia nadar.
Já o corpo da pernambucana Anne Trindade foi encontrado por volta das 21h do último dia 23. No caso dela, o hotel entregou documento que indica o consumo de bedidas alcoólicas. Mas só o laudo da perícia toxicológica poderá determinar se ela bebeu ou se fez uso de drogas.
Para o delegado Carlos Couto, entretanto, a falta de guarda-vidas no local foi determinante para as mortes de Bruno Ribeiro e Anne Trindade. A ausência de um guarda-vidas foi o fator comum entre as duas mortes. Ele acrescentou que que a situação do Recife Monte Hotel fere a Lei Estadual 15.240/2014, que exige a presença de guarda-vidas para piscinas de uso coletivo, durante os horários de utilização.
Em meio às investigações das duas mortes, a piscina do Recife Monte Hotel foi liberada para uso de hóspedes. Mas o delegado Carlos Couto informou que a Polícia deve pedir à Justiça que seja concedida uma medida cautelar para a contratação compulsória de guarda-vidas para o hotel.
Em nota ao Diario de Pernambuco a “A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) também considera imprescindível que haja um operador de piscina, um funcionário do hotel com conhecimento das engrenagens do tanque”.
A Polícia Civil também vai solicitar nova perícia na piscina para saber se o projeto de construção do local obedecia às regras da ABNT. A perícia adicional abrange a verificação de 23 itens, dentre eles, se os sistemas de abastecimento de água, recirculação e tratamento funcionam.
Segundo os laudos preliminares das mortes de Bruno Ribeiro e Anne Trindade, ambos morreram por asfixia causada por afogamento, como confirmou o resultado do laudo da perícia tanatoscópica no corpo dela. O corpo do turista paulista foi encontrado flutuando na parte mais funda da piscina no dia 7 de março. A família informou à Polícia que ele não sabia nadar.
Já o corpo da pernambucana Anne Trindade foi encontrado por volta das 21h do último dia 23. No caso dela, o hotel entregou documento que indica o consumo de bedidas alcoólicas. Mas só o laudo da perícia toxicológica poderá determinar se ela bebeu ou se fez uso de drogas.
Para o delegado Carlos Couto, entretanto, a falta de guarda-vidas no local foi determinante para as mortes de Bruno Ribeiro e Anne Trindade. A ausência de um guarda-vidas foi o fator comum entre as duas mortes. Ele acrescentou que que a situação do Recife Monte Hotel fere a Lei Estadual 15.240/2014, que exige a presença de guarda-vidas para piscinas de uso coletivo, durante os horários de utilização.
Em meio às investigações das duas mortes, a piscina do Recife Monte Hotel foi liberada para uso de hóspedes. Mas o delegado Carlos Couto informou que a Polícia deve pedir à Justiça que seja concedida uma medida cautelar para a contratação compulsória de guarda-vidas para o hotel.
Em nota ao Diario de Pernambuco a “A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) também considera imprescindível que haja um operador de piscina, um funcionário do hotel com conhecimento das engrenagens do tanque”.
A Polícia Civil também vai solicitar nova perícia na piscina para saber se o projeto de construção do local obedecia às regras da ABNT. A perícia adicional abrange a verificação de 23 itens, dentre eles, se os sistemas de abastecimento de água, recirculação e tratamento funcionam.
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