Clouds27° / 29° C
Resposta Após denúncia de água parada, Vigilância Ambiental vistoria Teatro do Parque Três caixas d´água receberam larvicida e funcionário foi orientado para limpar entulhos, folhas secas e fazer a manutenção do local

Publicado em: 24/02/2016 14:48 Atualizado em: 24/02/2016 14:56

Laje apresenta pontos de alagamento sempre que chove. Foto: Rodrigo Dourado/ Cortesia
Laje apresenta pontos de alagamento sempre que chove. Foto: Rodrigo Dourado/ Cortesia
A gerência de Vigilância Ambiental fez uma vistoria no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista, no Recife. De acordo com o órgão, foi realizado o tratamento com larvicida biológico em três caixas d’água e equipe orientou o funcionário do teatro para retirar entulhos, folhagens e sobre a necessidade de manutenção periódica no local. As medidas foram tomadas depois que o professor da Teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rodrigo Dourado, denunciou na comunidade Direitos Urbanos nas redes socais a existência de vários pontos de água parada no imóvel.

Fechado desde 2010, o Teatro do Parque pode ter se transformado em palco para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, agente transmissor de dengue, zika e chikungunya. Vizinho do prédio há mais de 10 anos, ele bradou: "O presente deixado pela Prefeitura do Recife na reforma do Teatro do Parque. Um belíssimo foco do aedes. Ao que parece, a reforma está parada há meses. Vejam a situação do barracão de obras e dos jardins do teatro onde havia intenso movimento de operários anteriormente", postou, acrescentando fotos do local.
Folhas secas que também se transformam em pequenos criadouros do Aedes.Foto: Rodrigo Dourado/ Cortesia
Folhas secas que também se transformam em pequenos criadouros do Aedes.Foto: Rodrigo Dourado/ Cortesia

Rodrigo conta que há meses atrás também reclamou do risco da obra inacabada. Segundo ele, na ocasião uma lona plástica que armazenada água foi retirada e a laje do prédio foi cimentada. No entanto, sem drenagem, o local apresenta pontos de alagamento sempre que chove. Além disso, os jardins, sem cuidados, amontoam folhas secas que também se transformam em pequenos criadouros do Aedes. "Acho bem importante esse reparo na obra, um serviço de drenagem ou esse problema vai ficar pra sempre. Essa água precisa escoar", aponta o professor.

Mais notícias

Acompanhe o Diario de Pernambuco no WhatsApp
Acompanhe as notícias da Xinhua