Dólares
Procon proíbe venda de moeda no BB
Venda de moeda estrangeira pelo banco foi proibida por 30 dias no estado após comercialização de dólares falsos aos clientes
Publicado em: 01/07/2015 07:12 Atualizado em: 01/07/2015 09:13
A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, por meio do Procon-PE, notificou, ontem, o Banco do Brasil no estado e proibiu a instituição financeira de vender qualquer moeda estrangeira durante 30 dias. O prazo pode ser prorrogado. De acordo com o órgão, o banco está sujeito a multa diária no valor de R$ 500 mil caso descumpra a decisão. Uma audiência de conciliação entre o Procon e o Banco do Brasil foi marcada para o dia 14 de julho.
A notificação foi gerada por causa da venda de dólares falsos, que veio à tona depois que a estudante Amanda Silva, 24, e seu pai, João Neto da Silva, 57, ficaram retidos nos Estados Unidos após tentarem fazer um depósito, com notas trocadas no BB, em uma agência do Bank of America. A instituição norte-americana identificou US$ 2,8 mil falsos na ocasião. Amanda e seu pai tiveram que dar explicações à polícia nos EUA.
A decisão da secretaria também determinou que o Banco do Brasil apresente, em 24 horas, um plano emergencial de assistência jurídica e material às vítimas. O banco já verificou que seis clientes compraram notas falsas e investiga outras 13 operações.
A Polícia Federal também abriu inquérito sobre o caso, na última segunda-feira, após o agropecuarista José Maria Rangel Júnior procurar a entidade com cédulas de dólar com o mesmo número de série das que foram compradas pela família da estudante Amanda.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, disse que a instituição terá que esclarecer como as cédulas foram adquiridas. Além disso, terá que dar garantias de que Amanda e João Neto não serão penalizados. “Nós temos, inclusive, a informação de que 31 pessoas teriam sido prejudicadas com a compra de dólares falsificados no Banco do Brasil”, destacou Pedro. O secretário frisou que telefonou pessoalmente para a estudante Amanda, que mora no Texas.
O secretário-executivo de Justiça e Direito do Consumidor, Eduardo Figueiredo, disse que o Procon autuou por ser uma relação de consumo. “O banco tem toda a responsabilidade em reparar o consumidor. Nossa ação é para evitar que o dano atinja outras pessoas”, afirmou.
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Polícia Federal abre inquérito para investigar casos de dólares falsos no Banco do Brasil
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A notificação foi gerada por causa da venda de dólares falsos, que veio à tona depois que a estudante Amanda Silva, 24, e seu pai, João Neto da Silva, 57, ficaram retidos nos Estados Unidos após tentarem fazer um depósito, com notas trocadas no BB, em uma agência do Bank of America. A instituição norte-americana identificou US$ 2,8 mil falsos na ocasião. Amanda e seu pai tiveram que dar explicações à polícia nos EUA.
A decisão da secretaria também determinou que o Banco do Brasil apresente, em 24 horas, um plano emergencial de assistência jurídica e material às vítimas. O banco já verificou que seis clientes compraram notas falsas e investiga outras 13 operações.
A Polícia Federal também abriu inquérito sobre o caso, na última segunda-feira, após o agropecuarista José Maria Rangel Júnior procurar a entidade com cédulas de dólar com o mesmo número de série das que foram compradas pela família da estudante Amanda.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, disse que a instituição terá que esclarecer como as cédulas foram adquiridas. Além disso, terá que dar garantias de que Amanda e João Neto não serão penalizados. “Nós temos, inclusive, a informação de que 31 pessoas teriam sido prejudicadas com a compra de dólares falsificados no Banco do Brasil”, destacou Pedro. O secretário frisou que telefonou pessoalmente para a estudante Amanda, que mora no Texas.
O secretário-executivo de Justiça e Direito do Consumidor, Eduardo Figueiredo, disse que o Procon autuou por ser uma relação de consumo. “O banco tem toda a responsabilidade em reparar o consumidor. Nossa ação é para evitar que o dano atinja outras pessoas”, afirmou.
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