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Fórum onde funcionam as 23 varas do trabalho do Recife, na Sudene, permanece fechado
Publicado em: 30/07/2015 07:25 Atualizado em: 30/07/2015 07:48
A Advocacia Geral da União (AGU) entrou, ontem, com recurso contra a decisão do juiz Roberto Wanderley Nogueira, da 1ª Vara da Justiça Federal da 5ª Região, ordenando a desocupação imediata do prédio da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no Engenho do Meio, no Recife. Ao mesmo tempo, a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) também entrou com um pedido para suspender a decisão judicial. Ontem, trabalhadores e usuários de serviços ofertados por 15 órgãos distribuídos no prédio, entre eles o Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE), foram surpreendidos pela interdição do imóvel. Funcionários foram autorizados a entrar apenas para pegar documentos e equipamentos.
Cabe à AGU a defesa do TRT. O recurso foi impetrado no Tribunal Regional Federal da 5ª Região e deve ser julgado hoje. Enquanto isso, o Fórum Advogado José Barbosa de Araújo, onde funcionam as 23 varas do trabalho do Recife, na Sudene, permanece fechado hoje. “Precisamos voltar, pois trata-se de atividade essencial. Temos feito uma gestão objetivando sair do prédio, mas não encontramos ainda um local adequado. Há uma situação precária, mas temos minimizado a situação das instalações elétricas e hidráulicas, por exemplo”, explicou Sérgio Mello, secretário geral da presidência do TRT-PE.
A decisão do juiz Roberto Wanderley foi tomada a partir de ação impetrada pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra VI), que denunciou as condições precárias do prédio. O magistrado ordenou a interdição do imóvel até que sejam retomados os serviços de reforço estrutural nos pilares, avaliação e manutenção de janelas e instalações hidráulicas e elétricas, avaliação de ferragens expostas, rachaduras e fissuras estruturais.
O arquiteto urbanista da Faculdade Joaquim Nabuco Cristiano Borba disse temer pelo abandono do prédio. “Trata-se de um imóvel baseado no movimento modernista, referência para toda uma geração de arquitetos. O prédio parado pode virar ruína”, alerta.
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Cabe à AGU a defesa do TRT. O recurso foi impetrado no Tribunal Regional Federal da 5ª Região e deve ser julgado hoje. Enquanto isso, o Fórum Advogado José Barbosa de Araújo, onde funcionam as 23 varas do trabalho do Recife, na Sudene, permanece fechado hoje. “Precisamos voltar, pois trata-se de atividade essencial. Temos feito uma gestão objetivando sair do prédio, mas não encontramos ainda um local adequado. Há uma situação precária, mas temos minimizado a situação das instalações elétricas e hidráulicas, por exemplo”, explicou Sérgio Mello, secretário geral da presidência do TRT-PE.
A decisão do juiz Roberto Wanderley foi tomada a partir de ação impetrada pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra VI), que denunciou as condições precárias do prédio. O magistrado ordenou a interdição do imóvel até que sejam retomados os serviços de reforço estrutural nos pilares, avaliação e manutenção de janelas e instalações hidráulicas e elétricas, avaliação de ferragens expostas, rachaduras e fissuras estruturais.
O arquiteto urbanista da Faculdade Joaquim Nabuco Cristiano Borba disse temer pelo abandono do prédio. “Trata-se de um imóvel baseado no movimento modernista, referência para toda uma geração de arquitetos. O prédio parado pode virar ruína”, alerta.
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