Ganhe o Mundo Pais têm esforços compensados Cleonice fala com orgulho do filho, que, em 2012, encarou o desafio de ir estudar nos EUA

Por: Anamaria Nascimento

Publicado em: 28/06/2015 20:01 Atualizado em: 09/07/2015 22:07

Ladson, filho de Cleonice, foi um dos primeiros a encarar o projeto. Foto: Arquivo pessoal
Ladson, filho de Cleonice, foi um dos primeiros a encarar o projeto. Foto: Arquivo pessoal
Não há pai ou mãe que não deseje o que a professora Cleonice Gomes, 42 anos, tem: filho curioso, independente, estudioso e cheio de amigos. Cleonice fala com orgulho do caçula, Ladson Gomes, 18 anos, um dos primeiros estudantes a embarcar para o exterior pelo Ganhe o Mundo. Em 2012, quando o programa foi criado, ele viajou para Mesa, Arizona, nos Estados Unidos.

A inscrição na seleção para o intercâmbio foi feita por Ladson sem influência dos pais. “Tanto ele como meu outro filho (Lairton Gomes, 23 anos) sempre foram dedicados, estudiosos e autônomos. Nunca precisei cobrar que eles fizessem uma tarefa de casa porque sempre tiveram iniciativa. A mesma coisa aconteceu com o Ganhe o Mundo. Ladson pensou sozinho em tudo.”

O filho mais novo tinha 16 anos quando anunciou aos familiares que ia viajar para o exterior. “Esse sempre foi o sonho dele. Ladson amava ler em inglês, gostava do idioma e desejava viajar. Eu e meu marido (o professor Luiz Gonzaga, 53 anos) gostaríamos de ter realizado esse sonho, mas pagar a ida e a estadia no exterior estava além de nossas posses”, desabafa. “As coisas aconteceram no tempo e da forma que tinha que ser. Sou muito grata ao programa”, completou a professora.

Depois do intercâmbio, Ladson continuou a dar motivos para que os pais se orgulhassem dele. Passou no vestibular para o curso de engenharia da computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele também participa de um grupo de pesquisa de iniciação científica.

“Quando a gente tem um filho, pede que seja exatamente assim. É um menino bom, que tem bons amigos, é dedicado em tudo o que faz e esforçado. Não há quem não deseje isso”, observa Cleonice.

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