Investigação

PF faz operação para coibir crime eleitoral em Pernambuco

A ação acontece simultaneamente em quatro estados brasileiros

Publicado em: 24/10/2018 08:29 | Atualizado em: 24/10/2018 14:38

O alvo são crimes de violação do sigilo do voto e de incitação ao crime de homicídio, respondendo, os investigados, na medida de suas participações. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com objetivo de coibir crimes relacionados às eleições 2018, a Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (24) a Operação Olhos de Lince. São nove ações simultâneas, que acontecem em quatro estados brasileiros, incluindo Pernambuco. 

Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo, Sorocaba (SP), Uberlândia (MG) e Caxias do Sul (RS) e lavrados cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência, com a intimação dos investigados, em Juiz de Fora (MG), Varginha (MG), Recife (PE) e Caxias do Sul (RS).

O trabalho faz parte das atividades do Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral e são resultado de ações da PF de acompanhamento das redes sociais com o objetivo de identificar e evitar possíveis crimes eleitorais e ameaças a candidatos.

Nesta quarta, o alvo são crimes de violação do sigilo do voto e de incitação ao crime de homicídio, respondendo, os investigados, na medida de suas participações.

De acordo com a PF, para identificar os suspeitos foram aplicadas técnicas de reconhecimento facial, por meio de critérios científicos, possibilitando a identificação mais precisa dos envolvidos. 

RECIFE - Em Pernambuco, está cumprindo apenas um mandando de intimação, no Recife, onde esse suspeito deverá comparecer e prestar esclarecimento ainda nesta quarta na sede da PF e caso seja comprovada a sua participação, ele responderá a um termo circunstanciado de ocorrência dependendo de sua participação nos atos ilícitos.

Nesse caso, após análise de materiais veiculados pela internet que tinham relacionamento com delitos, foi possível verificar uma foto postada no Twitter onde o autor do fato mostra a tela de votação da urna eletrônico, através de fotografia tirada com o seu aparelho celular, para o cargo de Presidente da República. Esse crime é o de crime de violação do sigilo do voto com penas de 2 anos de detenção.
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