Exame
Pesquisa americana indica que teste de esteira prediz risco de morte
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 03/03/2015 11:56 Atualizado em: 03/03/2015 11:59
Foto: Bruno Peres/ CB/ DA Press |
Os pesquisadores constataram que, descontada qualquer outra variável, a forma física ruim eleva consideravelmente o risco de óbito em uma década. Pessoas que se saíram muito mal apresentaram risco de 38% de morrer em 10 anos, um percentual que caiu para 2% no caso das que tiveram desempenho excelente. O novo algoritmo foi descrito na edição de ontem da revista Mayo Clinic Proceedings, da Clínica Mayo, e é o primeiro sistema a medir o risco de morte em curto prazo não apenas entre pacientes cardíacos, mas em relação à população em geral. Além disso, o escore independe de exames como eletrocardiograma, geralmente indicados para verificar a saúde do coração.
“A noção de que estar em boa forma física prenuncia um baixo risco de morte não é, de forma alguma, novo, mas queríamos quantificar esse risco precisamente por idade, gênero e nível de aptidão física. Fizemos isso com uma simples equação que não requer outros testes além do exame de esforço”, disse Haitham Ahmed, cardiologista da Universidade de Medicina de Johns Hopkins e principal autor do estudo. Além de idade e gênero, a fórmula considera os batimentos cardíacos alcançados durante o exercício intenso e a habilidade de tolerar o esforço físico, medido pelos chamados equivalentes metabólicos, ou METs, uma indicação de quanta energia o corpo gasta durante o exercício.
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