ESTÉTICA
Deep Plane, o inovador Facelift que rejuvenesce de forma profunda
Desenvolvido para proporcionar resultados mais efetivos, naturais e duradouros, método foca no reposicionamento dos tecidos profundos da face
Por: Isabel Alvarez
Publicado em: 15/03/2024 14:09 | Atualizado em: 15/03/2024 14:13
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| Procedimento começa com uma cuidadosa avaliação da anatomia facial do paciente, para determinar os pontos de incisão e as áreas que precisam de correção (Foto: Freepik) |
O Deep Plane Facelift é uma inovadora e moderna técnica cirúrgica que mudou o conceito da plástica de lifting facial, que promove o rejuvenescimento facial. Desenvolvido para proporcionar resultados mais efetivos, naturais e duradouros, o método foca no reposicionamento dos tecidos profundos da face, especialmente os músculos e a gordura subjacentes.
O Dr. André Eyler, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da American Society of Plastic Surgeons, explica que o processo de envelhecimento do rosto ocorre de dentro para fora do organismo, nas camadas anatômicas das estruturas que temos no rosto, e a pele é a mais superficial delas. Já a flacidez, em geral, começa a ficar efetivamente visível a partir dos 40 anos e por ser de forma e origem tão complexa, a maioria dos procedimentos mais superficiais e temporários não trazem o objetivo esperado e mais definitivo que se almeja.
“Diferentemente de outras metodologias de lifting facial, o Deep Plane Facelift permite que o cirurgião acesse as camadas mais profundas da pele e dos músculos faciais, o que resulta em uma elevação mais completa, eficaz e uma aparência muito mais natural, sem o aspecto de estiramento que às vezes caracteriza outros procedimentos”, garante o Dr. Eyler.
O procedimento começa com uma cuidadosa avaliação da anatomia facial do paciente, para determinar os pontos de incisão e as áreas que precisam de correção. Na cirurgia é feita normalmente uma incisão estratégica na região da orelha e do couro cabeludo, permitindo o acesso ao tecido profundo da região, que ainda traz o beneficio de cicatrizes mais discretas. Segundo o cirurgião plástico, tecnicamente na intervenção é realizada uma secção dos ligamentos retentores da face e elevação, o reposicionamento do SMAS (Sistema Músculo-Aponeurótico Superficial). Deste modo, as estruturas faciais, músculos, ligamentos e gorduras que cederam devido ao processo do envelhecimento são reposicionados e suturados para seu local de origem, o que permite não dar aquela aparência de “pele repuxada”, porque toda tensão da elevação fica concentrada no músculo SMAS.
“Isso não apenas reduz as rugas e a flacidez da pele, mas ainda restabelece o volume perdido ou comprometido por causa do envelhecimento. Em comparação a outros dispositivos tradicionais, o Deep Plane proporciona muito mais firmeza à pele, uma vez que atuando no SMAS, elimina problemas, como, por exemplo, bochechas caídas, linhas de marionete, papada e falta de volume natural” assinala o especialista.
O Dr. Eyler também afirma que uma das principais vantagens do Deep Plane Facelift é a capacidade de tratar eficazmente a flacidez no terço médio e inferior da face, incluindo a região das bochechas, sulcos nasogenianos e da linha da mandíbula, assim como trata e melhora substancialmente todo o contorno do rosto. Além disso, o recurso ainda otimiza a definição do pescoço e do queixo, sobretudo nos casos de excesso de gordura ou pele.
No entanto, o médico destaca que apesar dos benefícios significativos, o Deep Plane Facelift requer habilidade cirúrgica avançada e experiência por parte do cirurgião. Por isso, é essencial escolher um profissional qualificado e certificado em cirurgia plástica para garantir resultados seguros e satisfatórios antes de decidir se submeter a este tratamento.
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