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Mãe de mulher morta após ser arremessada da garupa de moto em Paulista pede justiça

Rayane Gomes da Silva Chagas, de 30 anos, morreu na noite de sábado (13), após ser arremessada da garupa de uma moto em acidente no bairro de Pau Amarelo, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife

Diario de Pernambuco

Publicado: 15/12/2025 às 11:20

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento do acidente/Foto: Reprodução

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento do acidente (Foto: Reprodução)

“A minha primeira filha, que eu amo tanto. Ela foi levada de mim.”, desabafou Fábia Gomes, mãe de Rayane Gomes da Silva Chagas, de 30 anos, que morreu após ser arremessada da garupa de uma motocicleta em um acidente de trânsito na Avenida Cláudio Gueiros Leite, no bairro de Pau Amarelo, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, na noite do sábado (13).

Segundo a família, Rayane voltava de uma confraternização como passageira de uma moto por aplicativo, com destino à casa onde morava, no bairro de Peixinhos, em Olinda. No trajeto, a motocicleta colidiu com um carro de passeio que estava na contramão

Imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento mostram o momento em que o carro para por alguns segundos com a seta acionada e, em seguida, atravessa a pista. No sentido oposto, a motocicleta se aproxima e ocorre a colisão frontal. Com o impacto, o condutor e a passageira foram arremessados.

O motociclista sofreu fratura na perna e foi socorrido para uma unidade de saúde. O motorista do carro foi conduzido à delegacia, prestou depoimento e foi liberado.

Em entrevista concedida a reportagem da Tv Guararapes, o tio da vítima, identificado como Paulo César, contou que foi o primeiro a chegar no local e como encontrou Rayane. “Quando cheguei, ela estava estendida no chão, com sangramento no ouvido e a boca já roxa. Eu ainda tinha esperança de poder socorrer, de chamar o Samu”, disse.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado, mas Rayane morreu no local. Segundo o tio, a equipe o informou que os batimentos cardíacos da vítima estavam muito lentos. “Disseram que, por conta da demora do Samu até chegar, não deu tempo”, contou.

Na manhã do domingo (14), familiares estiveram no Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, para a liberação do corpo. Abalada, a mãe voltou a cobrar providências. “Esse homem que fez isso com minha filha tem que pagar. A justiça precisa ser feita”, afirmou.

O pai de Rayane disse que estava a caminho do trabalho quando recebeu a notícia do acidente. “Ligaram perguntando se eu era o pai dela e informaram que tinha acontecido um acidente. Avisei ao meu gerente e fui direto para o local”, relatou.

Segundo ele, as imagens ajudam a dimensionar a gravidade da colisão. “Ela teve uma fratura exposta na perna e a pancada foi toda na cabeça. No vídeo dá para ver que ela bate primeiro no para-brisa do carro antes de cair no chão”, disse.

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