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Preso diz que mais 3 pessoas ajudaram a matar casal de jovens em Santa Cruz do Capibaribe

Os jovens Nayara e Sivanilson, de 18 e 21 anos, ficaram 14 dias desaparecidos em Santa Cruz do Capibaribe

Felipe Resk

Publicado: 26/07/2025 às 14:25

O casal estava desaparecido desde o dia 11 de julho/Foto: Reprodução / Redes Sociais

O casal estava desaparecido desde o dia 11 de julho (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Preso pelo assassinato de um casal de jovens, João Vitor Santos de Araújo, de 19 anos, afirmou à Polícia Civil que mais três pessoas participaram do homicídio em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano. O suspeito foi detido na madrugada de sexta-feira (25).

As vítimas, Nayara Gabrielly Nunes, de 18 anos, e Sivanilson Sinésio de Lira Lima, de 21, chegaram a ficar duas semanas desaparecidas. Com as mãos amarradas, os corpos foram localizados enterrados em uma área pertencente a uma antiga escola evangélica, no bairro de Águas Belas, a cerca de 600 metros da casa de João Vitor.

Colega de trabalho de Sivanilson, o aturo premeditou o assassinato e confessou o crime, de acordo boletim de ocorrência, obtido pelo Diario de Pernambuco. Segundo o documento, o casal foi atraído para a residência de João Vitor que, juntamente com outras três pessoas, esfaqueou as vítimas.

“O acusado foi capturado por estes policiais na residência de uma outra pessoa, com quem mantinha envolvimento”, registra o boletim de ocorrência. Com ele, a Polícia Civil afirma ter encontrado o celular de uma das vítimas.

Em interrogatório, João Vitor teria admitido os homicídios e indicado o local de desova dos corpos. Segundo o BO, os três comparsas, cujos nomes não foram informados no documento, também “participaram dos assassinatos e depois da ocultação dos cadáveres”. A possível motivação não consta no registro.

Família

Segundo relatos de parentes, Nayara saiu de casa em uma moto, no final da tarde do dia 11 de julho, para buscar o namorado no trabalho. Após essa data, os familiares não conseguiram entrar em contato com eles, fazendo os parentes denunciarem o desaparecimento.

O pai de Sivanilson, popularmente conhecido como Espirro, relatou o último contato com o filho. “Eu o abençoei, perguntei se estava tudo bem e ele me respondeu que sim. Em nenhum momento meu filho me disse que estava sendo ameaçado de morte,” disse.

“Eles eram um casal muito unido. Ela sempre ia buscar ele no trabalho. Eu até brincava com a Nayara dizendo que os dois já estavam se encaminhando para um casamento, afirmou o tio de Nayara, popularmente conhecido como Galego Nunes em Santa Cruz do Capibaribe.

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