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RIO DE JANEIRO

Show de Lady Gaga prevê movimento econômico de R$ 600 milhões no RJ

Com uma estimativa de público é 1,6 milhão de pessoas, o evento faz parte de uma série de shows que já entrou no calendário de eventos da cidade

Publicado em: 02/05/2025 11:09

Vista aérea do palco do show da cantora americana Lady Gaga na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (Foto: Pablo PORCIUNCULA/AFP)
Vista aérea do palco do show da cantora americana Lady Gaga na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (Foto: Pablo PORCIUNCULA/AFP)
O show de Lady Gaga, na Praia de Copacabana, no dia 03 de maio, deve movimentar a economia da cidade em cerca de R$ 600 milhões, de acordo com o estudo elaborado pela Prefeitura do Rio por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e da Empresa de Turismo do Município do RJ (Riotur).

Com uma estimativa de público é 1,6 milhão de pessoas, o evento faz parte de uma série de shows que já entrou no calendário de eventos da cidade, e ocorrerá todo mês de maio até, pelo menos, 2028.

“Em todos os aspectos, incluir no calendário do Rio um show internacional por ano, na Praia de Copacabana, foi uma ideia super acertada do prefeito Eduardo Paes. Do ponto de vista econômico, é mais importante ainda, porque movimenta a cidade em um mês antes considerado de baixa temporada: com hotéis cheios e aumento de gastos em bares e restaurantes e no comércio, gerando emprego e renda para a população”, avaliou Osmar Lima, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico.

Segundo o estudo, das cerca de 1,6 milhões de pessoas, 240 mil devem ser turistas, sendo 80% estrangeiros e 20% nacionais. O ticket-médio do consumo do turista estrangeiro considerado é de R$ 590,40, por dia. Já o brasileiro é de R$ 515,84, e do carioca e morador da região Metropolitana da cidade é de R$ 133,60. O estudo levou em consideração também o tempo de permanência dos turistas na cidade, sendo quatro dias para os estrangeiros e três para os nacionais. Como o show da Lady Gaga é logo após o feriado do dia do Trabalho, a previsão também é de um aumento de 27,5% da movimentação econômica na cidade em relação ao show da Madonna, no ano passado, quando o impacto econômico alcançou R$ 469,4 milhões.

A Prefeitura ainda destaca que o show fortalece a imagem da cidade no mercado internacional. Os organizadores do evento afirmam, que somente com o anúncio do show, a estimativa de publicidade gratuita para a cidade na mídia global foi de US$ 48 milhões, o equivalente a R$ 280,5 milhões. Com o show, a expectativa é de que esse valor supere R$ 1 bilhão.

“O show da Lady Gaga além de reforçar a nossa capacidade em sediar grandes eventos, promove o Rio como um destino turístico completo. É mais uma possibilidade de mostrar internacionalmente a potencialidades turísticas que o Rio tem para oferecer.”, destaca o presidente da Riotur, Bernardo Fellows.

A festa começa às 17h30, com apresentações de dois DJs convidados no palco montado em frente ao hotel Copacabana Palace. O show principal, de Lady Gaga, está previsto para as 21h15 e deve durar cerca de duas horas e meia. Após a apresentação, a partir de 0h15, outro DJ assume o comando. “A expectativa para o evento é a melhor possível. Todos os órgãos estão atuando de forma integrada, com muito planejamento e dedicação para entregar um grande espetáculo. O público pode se preparar para um show inesquecível, digno de uma estrela como a Lady Gaga. Temos certeza de que a ansiedade dos brasileiros é enorme, e, mais uma vez, daremos um verdadeiro show de organização na Praia de Copacabana”, apontou Fellows.

O setor de turismo também será beneficiado com o evento. Em 17 de abril de acordo com levantamento da Hotéis Rio, a taxa média de ocupação hoteleira na cidade para o período já havia atingido a marca de 71,4%, superando os níveis habituais de maio.

“O Rio de Janeiro está em festa e preparado. Estamos falando de um impacto econômico estimado em R$ 600 milhões. É uma ação coordenada que potencializa não só o papel do Rio como capital cultural, mas também seu protagonismo como motor do turismo e da economia criativa”, afirmou o secretário de Cultura, Lucas Padilha.

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