Meio Ambiente
Pernambuco se prepara para medir emissões de Gases de Efeito Estufa
Publicado em: 03/04/2019 21:21 | Atualizado em: 03/04/2019 21:24
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Começou nesta quarta-feira (3) o Workshop de capacitação e diagnóstico para o monitoramento da emissão dos gases de efeito estufa (GEE) no Estado. O evento, realizado no auditório da vice-governadoria, no Bairro do Recife, tem O objetivo é capacitar gestores públicos para elaborar o inventário de GEE, além de identificar as necessidades do estado para implementar o monitoramento, documentar e analisar os dados das emissão desses gases. O inventário é um dos principais instrumentos de planejamento para a elaboração de políticas públicas de adaptação e combate aos efeitos das mudanças climáticas.
O treinamento é promovido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas/PE), juntamente com a Coalisão Under2. No evento, a secretária Executiva de Meio Ambiente, Inamara Mélo, apresentou os dados de Pernambuco com relação à questão do clima.
“A Amazônia e o Nordeste constituem o que poderia ser chamado de climatic change hot spots e representam as regiões mais vulneráveis do Brasil às mudanças do clima. Além disso, Pernambuco possui, pelos critérios de índice de aridez, 135 municípios em áreas suscetíveis ao processo de desertificação, correspondendo a 90,68% da superfície do estado. Por isso, a gestão ambiental do estado tem que trilhar um caminho com a elaboração do inventário de emissões desses gases, o estabelecimento de metas claras de redução, através de um plano de mitigação e adaptação do ambiente costeiro, plano de mitigação e adaptação do semiárido, Incentivo à economia verde e tecnologias de baixo carbono, monitoramento e divulgação da implantação da política, e apoio aos municípios para implementação da política de mudanças climáticas”, disse Inamara Mélo.
“A Amazônia e o Nordeste constituem o que poderia ser chamado de climatic change hot spots e representam as regiões mais vulneráveis do Brasil às mudanças do clima. Além disso, Pernambuco possui, pelos critérios de índice de aridez, 135 municípios em áreas suscetíveis ao processo de desertificação, correspondendo a 90,68% da superfície do estado. Por isso, a gestão ambiental do estado tem que trilhar um caminho com a elaboração do inventário de emissões desses gases, o estabelecimento de metas claras de redução, através de um plano de mitigação e adaptação do ambiente costeiro, plano de mitigação e adaptação do semiárido, Incentivo à economia verde e tecnologias de baixo carbono, monitoramento e divulgação da implantação da política, e apoio aos municípios para implementação da política de mudanças climáticas”, disse Inamara Mélo.
A gerente de Transparência Climática da instituição The Climate Group, Milimer Morgado, destacou a importância da integração de várias instituições estaduais para que se consiga a implementação de fato. “A Califórnia é um dos membros fundadores da coalisão Under2 e adotaram um sistema em que o inventário é atualizado a cada ano ou bianual. Com isso, é possível verificar e monitorar o progresso e a redução de setores específicos em todo o estado. Reduzir as emissões não necessariamente significa reduzir o crescimento econômico, se pode adotar reduções em áreas específicas, como energia por exemplo, e continuar com metas de desenvolvimento e crescimento”, afirmou.
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