Justiça

Acusados de matar médico Denirson Paes vão a julgamento

A audiência de instrução começa às 9h, onde serão ouvidas testemunhas do homicídio

Publicado em: 07/12/2018 08:12 | Atualizado em: 07/12/2018 08:49

Imagem: Mariana Fabrício/DP

Nesta sexta-feira (7), a partir das 9h, acontece a audiência de instrução e julgamento do processo que apura o homicídio do médico Denirson Paes, ocorrido em junho deste em Aldeia, Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. A sessão será realizada na 1ª Vara Criminal de Camaragibe e presidida pela juíza Marília Falcone. Os réus, a mulher do médico, Jussara Rodrigues da Silva Paes e o filho, Danilo Paes Rodrigues, estarão presentes. 

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), foram arroladas pelo Ministério Público a ouvida de 17 testemunhas, e pela defesa dos réus, solicitado o interrogatório de 12 testemunhas, sendo seis para Danilo Paes Rodrigues, e seis para Jussara Rodrigues da Silva Paes. Os réus terão que estar presentes durante os interrogatórios. Caso não dê tempo para os acusados prestarem depoimento, o TJPE já agendou para o dia 14 deste mês a continuidade da audiência, também, a partir das 9h. Não será permitido o acesso da imprensa à sala de audiência. 

Jussara Rodrigues da Silva Paes está presa na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Engenho do Meio. Já Danilo Paes Rodrigues está preso no Centro de Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. Eles estão presos desde o dia 5 de julho por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. 

No dia 4 de julho foram encontrados os primeiros restos mortais de Denirson no poço de um condomínio de luxo em Aldeia. No dia 20 de junho que Jussara havia registrado Boletim de Ocorrência informando que o marido havia viajado para o exterior e não havia voltado. 

Desde então, a Polícia Civil começou a investigar o caso através de um mandado de busca e apreensão na residência da vítima. No dia 5 de julho foram cumpridos os mandados de prisão temporária. Em agosto, o Instituto Médico Legal (IML) constatou que o médico foi morto por esganadura e as investigações apontaram como motivação para o crime uma relação extraconjugal mantida por Denirson.
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