Investigação

Fundadora do Eu Acho é Pouco prestou queixa de furto um dia antes de ser morta

Baixinha registrou um boletim de ocorrência sobre o furto de cervejas e carnes ocorrido no domingo passado. Vítima acrescentou que os casos eram frequentes

Publicado em: 15/03/2018 12:47 | Atualizado em: 15/03/2018 13:49

Fundadora do Eu Acho é Pouco prestou queixa de furto um dia antes de ser morta. Foto: Reprodução/ Facebook

Um dia antes de ser vítima de um latrocínio, roubo seguido de morte, a arquiteta e artista plástica Maria Alice Soares dos Anjos, de 74 anos, prestou registrou um Boletim de Ocorrência prestando queixa de um furto sofrido em sua residência. A informação foi prestada nesta quinta-feira pela delegada responsável pelo caso, Andréa Gris. O registro feito junto à Polícia Civil se referia ao furto de cervejas e carnes ocorrido no domingo passado. Na ocasião, a vítima acrescentou que os furtos estariam sendo frequentes.

Empregados, ex-empregados e vizinhos da fundadora do bloco carnavalesco Eu Acho É Pouco estão sendo intimados a prestar depoimento para subsidiar as investigações. Enquanto isso, a delegada solicitou ao Instituto de Criminalística (IC) urgência na divulgação dos resultados das perícias realizadas na casa, localizada na Rua Treze de Maio, Sítio Histórico de Olinda, que também tiveram as imagens das câmeras de segurança requisitadas.

A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, descartando, até o momento, a possibilidade da idosa ter se acidentado. Maria Alice, mais conhecida como Baixinha, foi encontrada morta no quintal de casa, com ferimentos na cabeça e nos joelhos. Ao lado do corpo, estavam pedras e um jarro de plantas, que podem ter sido usados para atingi-la. A bolsa e dois celulares da vítima foram levados e a casa foi revirada.

Depois de ser velado em uma casa funerária no bairro de Santo Amaro, no Recife, o corpo da arquiteta seguiu para Maceió, Alagoas, onde mora sua família, para ser sepultado na tarde desta quinta-feira no Cemitério Parque das Flores. Durante o velório no Recife, amigos e integrantes do bloco homenagearam Baixinha vestidos com a camisa da agremiação que ela ajudou a fundar. 
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