Justiça
Adiado para 23 de maio júri popular do caso Sperança
Promotora estava sem voz. Estamos calmos e confiantes, disse a irmã do professor assassinado
Publicado em: 23/03/2018 11:10 | Atualizado em: 23/03/2018 19:35
Além dos dois filhos de Paulo, vieram ao Recife a primeira companheira, o neto, uma irmã e o cunhado. “Soubemos ontem, de última hora, do julgamento. Compramos passagens e reservamos hotel. Apesar de tristes, não ficamos com raiva, foi um imprevisto o que aconteceu. Pelo menos não foi uma manobra da defesa dos réus”, avaliou Fátima Sperança, irmã de Paulo.
Os réus chegaram a ir, nesta sexta-feira, para a Quarta Vara do Tribunal do Júri da Capital, no bairro de Santo Antônio, no Recife. Aguardam o julgamento em liberdade a ex-companheira do professor, a psicopedagoga Ana Terezinha Zanforlim; Julio Alves Teixeira Neto e a advogada Adriana Lima Castro de Santana. Para o julgamento, foram arroladas três testemunhas de acusação e cinco de defesa.
Última a ser presa, a advogada Adriana Lima Castro de Santana é acusada de planejar o assassinato do professor juntamente com Ana Terezinha Zanforlim. De acordo com as investigações, a esposa do professor receberia uma pensão no valor de R$ 15 mil e a quantia de R$ 120 mil por um seguro de vida em nome de Paulo Sperança. Os dois homens apontados como executores do homicídio, Adolfo Berto Soares e José Amaro de Souza Filho, foram condenados em 2012 a 18 anos de reclusão.
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